“Psicologia
jurídica “é o estudo do comportamento das pessoas e dos grupos enquanto têm a
necessidade de desenvolver-se dentro de ambientes regulados juridicamente,
assim como da evolução dessas regulamentações jurídicas ou leis enquanto os
grupos sociais se desenvolvem neles”.
Na Psicologia um dos ramos que vem crescendo
significativamente é o da “Psicologia Jurídica”, tendo muito que se fazer com
um longo caminho a percorrer.
Seu início foi no ano de 1868 como “Psicologia
Criminal”, em 1875 foi nomeada como “Criminologia” e a partir de 1950 Mira Y
Lopez apresenta as definições da “Psicologia Jurídica” “Psicologia Criminal”, “Psicologia
Forense” e “Psicologia Judiciária”.
No século XIX, Juízes solicitaram suporte de
médicos para desvendarem enigmas de alguns crimes.
A psicologia só apareceu no cenário das ciências em
parceria com a justiça em 1868 a partir da publicação de um livro que relatava
estudos de casos de grandes e graves crimes da época, (Psycologie Naturalle)
escrito pelo francês Prosper Despine.
Segundo Carrara (1998) os crimes necessitavam de
considerações médicas por não serem motivados por situações financeiras,
possuíam estruturas de subversões.
Psicologia é a ciência que estuda a cognição que
são os processos mentais e os comportamentos que definem as ações humanas, podendo
ser observados de duas formas, sendo
elas os comportamentos observáveis que são os abertos como a forma de vestir,
comer, falar, a cultura no desenvolvimento humano e os comportamentos fechados
são os não visíveis, como os sentimentos de raiva, tristeza, bondade,
generosidade, amor.
Os processos metais são os conscientes e
inconscientes, sendo o consciente os processos dos quais se dá conta como estar
realizando, ler, dirigir, é atos pensados no momento da realização do que se
está fazendo e os inconscientes são os que não se dá conta e não se pensa neles
com frequência. Ambos ocorrem de forma natural no decorrer do desenvolvimento
humano.
Seu reconhecimento como status científico teve
inicio na metade do século XlX, por se constatar que a Psicologia Jurídica e o Direito
caminham observando o cumprimento da pena imposta ao infrator, sempre para
tratando do desenvolvimento humano e seus comportamentos.
Mesmo assim na atualidade ainda existe a
necessidade da derrubada de muralhas por falta de conhecimentos de como ela é
desenvolvida. O preconceito existe por falta de compreensão da real importância
de sua atuação nos processos em andamentos e até mesmo nos já concluídos.
Considerada nova no meio jurídico encontra
barreiras para ser uma aliada da justiça que é um ramo com raízes antigas e
profundas na sociedade. Sendo assim é uma área pouco explorada e com
necessidades de demarcar seu espaço na atuação.
Desenvolve seu trabalho através das ferramentas de
testes psicológicos, testes de personalidades e entrevistas, atuando como uma
auxiliar a exercício da Justiça em processos nas Varas da Família, Infância e
Juventude, nas sucessões dos Foros, Tribunais e Perícias Criminais.
Com as mudanças que acontecem dos níveis do
comportamento social, cultural, político, científico e econômico da sociedade,
presencia uma crise de valores gerando conflitos de grandes complexidades,
aonde os valores básicos na formação da personalidade de um indivíduo são
desestruturados, abalados deixando de ser saudável.
A Psicologia Jurídica surge como alicerce para
conduzir mudanças neste momento agregando valores à Área Jurídica nos Tribunais
e fora dele.
Setores tradicionais da Psicologia Jurídica:
Ø Psicologia
Criminal
Ø Psicologia
Jurídica e as questões da infância e juventude
Ø Psicologia
Penitenciária ou Carcerária
Ø Psicologia
Jurídica e Direito de Família
Ø Psicologia
Jurídica na Investigação, formação e ética
Ø Psicologia
do Testemunho
Ø Psicologia
Jurídica e Direito Civil
Ø Psicologia
Policial e Militar
Setores recentes da Psicologia Jurídica:
Ø Mediação
Ø Psicologia
Jurídica e Ministério Público
Ø Psicologia
Jurídica e Magistrados
Ø Proteção
a testemunhas
Ø Vitimologia
Referencia
APA
(2011, 04). Manual De Psicologia
Jurídica. TrabalhosFeitos.com. Retirado 04, 2011, de
http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Manual-De-Psicologia-Jur%C3%ADdica/12617.html