sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Priapismo Pode Causar Disfunção Erétil




O nome vem da mitologia grega na qual Príapo era filho de Afrodite, conhecido pelo seu grande e ereto falo.
Priapismo trata-se da ereção involuntária do pênis, ocorre associada ou não ao estímulo sexual, é dolorosa. Sua primeira descrição foi no ano de 1934 em pacientes com anemia falciforme (doença do sangue).
Os tipos principais são isquêmicos e não isquêmicos ambos muito dolorosos e com duração de ereção por mais de 4 horas, é considerada uma emergência urológica.
Embora os dois tipos sejam bem semelhantes, a fisiopatogenia e a terapêutica difere entre os dois, para isso se faz necessário um diagnóstico com base no histórico e exame clínico, sempre feito por um urologista ( área médica que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor dos homens – testículos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pênis).
Sua incidência é de 1.5 em 100000 homens por ano, podendo ocorrer em diferentes idades, desde recém nascido, até em idosos.
Existem alguns fatores que podem induzir a episódios, como ato sexual, masturbação e a ingestão de bebidas alcoólicas, contudo o fator precipitante com frequencia é a ereção noturna espontânea.
As doenças vasculares com causas orgânicas mais comuns são causadas através do entupimento das artérias e veias, que prejudicam a chegada do sangue ao pênis, podendo também ser o comprometimento do sistema nervoso, falta de hormônio masculino (testosterona) que iniciam sua queda a partir dos 45 anos de idade.
Além do estado físico alterado acarreta também um desconforto cerebral, gerando ansiedade, angústia e até mesmo depressão. É importante lembrar que o tratamento com o urologista deve ser feito com acompanhamento de um psicólogo cognitivo comportamental.



Os homens são educados culturalmente para serem bons (machos), podendo sua auto estima estar ligada diretamente com sua capacidade sexual, sendo assim o próprio medo do fracassar faz liberar na corrente sanguínea um volume grande de adrenalina, que são os hormônios secretados pela glândula supra-renal responsáveis por ativar determinados neurotransmissores e inibir outros, podendo ser os responsáveis pelo mecanismo de ereção. A ereção esta também ligada ao vínculo afetivo. Psicologicamente falando, o medo, a ansiedade e a depressão, são grandes dificultadores da ereção. O estresse que é a doença do homem moderno e uma das causadoras da disfunção erétil, também é um dos fatores que auxiliam dificultando a ereção. Um dos agravantes no tratamento é que o homem sente dificuldades em submeter-se à terapia sexual, psicológica ou simplesmente, de discutir o problema com profissionais adequados. E, alguns casos é o medo de se passarem por fracos, masculinamente incompetentes, acreditando que vai passar, preferindo lidar com essa angústia deixando de viver saudavelmente e com grandes alegrias sexuais.