domingo, 27 de setembro de 2009

Sexualidade


“Ovídio Zanini”( Frei capuchinho, autor de 35 livros quase todos esgotados, professor, nascido em Ouro, SC), ele diz em um de seus livros :

“A sexualidade é um direito e um dever universal”.

Muitos são os que não gostam de falar sobre sexualidade.

Esquecendo ou fazendo esquecer, que a sexualidade é uma característica do ser humano.

O desejo de transforma – la em algo secundário também faz parte do ser, pois em nossa cultura pouco ainda se fala sobre sexualidade.

A prova disto está no aumento de números de jovens com idades de 10 a 17 anos que cada vez mais se engravidam.

Deixar a sexualidade em segundo plano é algo que acontecerá por um período pequeno de tempo na existência do ser humano. Pois se transformará em primeiro plano de uma forma muito subta. Porque mais cedo ou mais tarde ela surge com força total; estando ligada muito mais na aventura do prazer.

Os jovens sem orientação não dão importância ao que possa vir após a vivência dessa sexualidade.

A sexualidade é suscetível de amoldar – se.

Tudo está ligado na forma em que é vivida a cultura da sexualidade na família em que este jovem está inserido.

A sexualidade não pode apenas ser descoberta pelo instinto ela deve ser exercida com nobreza.

A família tende a se esquivar- se até mesmo da nudez, que faz parte do externo (físico) do Ser. Preocupados tanto com a nudez do corpo esquecendo-se da nudez principal que é a da alma, onde estão guardadas todas as experiências boas e ruins, a partir da gestação.

Desde o ventre materno, onde dá se o início de um ser, e este ser é acolhido fisicamente e emocionalmente, ali inicia- se o processo de arquivamento em seu ser, de todos os sentimentos, todas as emoções e vibrações vividas pela mãe no mundo externo e levado para a vida uterina.

Ao nascer este feto que passa a ser um bebê, já trás consigo ensinamentos sobre a sexualidade; Que são todas as experiências vividas pela mãe no núcleo familiar e social. Essas cognições acontecem no bebê através do comportamento e emoções vivenciadas pela mãe no núcleo familiar e social. E assim vai se formando um novo ser.

A escola será o terceiro importante núcleo de vivencia das cognições e comportamento deste bebê que agora é uma criança.

Ao chegar à adolescência, esta criança que passa agora a ser um jovem, cheio de sonhos e desejos, busca na sexualidade uma forma de direção da vida. Essa direção na vida é traduzida como libertação interior.

Como vimos à família é de grande importância na formação do futuro não somente do ser, mas de toda a sociedade.

Vale à pena lembrar que aproximadamente 85% das enfermidades vivenciadas pelo ser humano, são doenças somatizadas, ou seja, procedem do interior, da essência, do emocional, da forma que é visto seus desejos, seus ideais, seus sonhos, seus recalques e suas carências.

É importante ressaltar que não é inteligente ser alienado com relação a sexualidade, porque o número de DST’s, HIV AIDS, vem aumentando a cada dia.

Deve – se buscar forças e sabedoria nas crenças adquiridas na cognição desde a gestação.

Assim o ser humano encontrará forças absorvidas de suas essências enfrentando e elaborando corajosamente as angústias do momento, não vivenciando apenas o prazer da sexualidade.

É sabido que cada ser deve se conhecer cada vez mais. ”Conhece – te a ti mesmo”, pois a essência do ser humano está sendo controlada por códigos, memórias e arquivos que são programações mentais, que iniciaram na gestação, podendo ser de caráter positivo ou negativo.

Essas informações podem ser conscientes ou inconscientes.

As elaborações podem acontecer também através das mudanças das cognições, que levarão a mudança de comportamento e tem como objetivo o Equilíbrio Consciente Emocional, para que não aconteça a somatização de enfermidades, podendo viver bem com responsabilidades.

Ao se elaborar as cognições o ser humano conseguirá concretizar realizações e vivenciar a felicidade tão buscada no decorrer da existência.