domingo, 27 de fevereiro de 2011

SURPRESA: Ajuda a aprender mais prazerosamente.


Acontecimentos inesperados ficam gravados de forma mais intensa na memória, graças ao hipocampo que tem como uma de suas funções contribuir para a fixação de conteúdos na memória por estar sempre em busca de estímulos e ser m detector de novidades.



O hipocampo compara as informações sensoriais já memorizadas. Se as informações não coincidem ele envia o sinal de que é algo novo. Isso acontece para que possa lembrar melhor de fatos ocorridos em contexto de novidades. As impressões sensoriais ativam continuamente o processo das sinapses. A dopamina é a substância mensageira de maior importância nesse processo sináptico. Acontece a realimentação entre o mesencéfalo e o hipocampo, que é o que ajuda os seres humanos a descobrir e guardar coisas novas na memória.
Os estímulos da novidade acontecem não somente no momento e sim por um período depois.
“Descobertas científicas apóiam, propostas pedagógicas que valorizam a criatividade, segundo pesquisadores, professores deveriam apresentar novos conteúdos antes de revisar a matéria já ensinada”.
A novidade pode estimular o aprendizado da memória, como também tornar mais saudável, eficiente e agradável o aprender.
Muitos são os professores que fazem o contrário, ao voltar às aulas ficam meses recordando a matéria do ano anterior, causando nos alunos um desanimo de aprender por ver o que já viram antes, não tendo conteúdos surpresa.
Deveriam inverter essa ordem, transmitindo novas informações ensinando algo que ainda não viram e depois repassando as matérias anteriores realizando a atividade de revisão que já estão na memória.
Nos estudos da neurociência da inteligência foi revelado que o funcionamento do cérebro varia de pessoa para pessoa e que cada um tem um jeito específico de assimilar informações.
Todos nascem naturalmente inteligentes, com o desenvolvimento as cognições e o comportamento são assimilados de forma diferentes realizando assim um desenvolvimento maior ou menor da inteligência. Onde é observado que uns desenvolvem melhor um tipo de inteligência do que o outro, podendo um superar o outro em atividades diferentes.
Sendo assim não se tem comprovado como é a aparência de um cérebro ágil, habilidoso e inteligente, se conhece apenas o funcionamento neural. Através dos exames realizados por imagem está sendo tetectado as diferentes estruturas e as diferenças individuais na inteligência.
Pessoas com o mesmo quociente intelectual usam áreas diferentes do cérebro para solucionar o mesmo problema e pesquisa mostra que essa diferença é essencial no desenvolver da inteligência. Acredita-se que em alguns anos poderá revelar a aptidão individual através da imagem.
Estudos são feitos com o objetivo de aprimorar o potencial e capacidade intelectual. São realizados hoje os testes vocacionais que têm como função estabelecer os componentes primários da inteligência, onde ocorre a inclusão dos fatores espaciais, numéricos, verbais e aptidões de raciocínio.
A neuroimagem que faz parte dos estudos da neurociência há cerca de 20 anos permitem a abordagem de diferentes definições de inteligência onde os estudos baseiam nas propriedades físicas do cérebro.
As pessoas mais espertas usam menos energia para solucionar um problema de raciocínio abstrato. Como montar um quebra-cabeça, com a prática o cérebro aprende quais as áreas que são necessárias usar, para melhor desempenho. Sendo assim pesquisadores acreditam que a capacidade intelectual está baseada no fluxo de estímulos recebidos.
A massa cinzenta e branca está diretamente ligada ao quociente intelectual sendo diferentes entre homens e mulheres mostrando haver pelo menos duas arquiteturas diferentes no cérebro, mas produzindo desempenhos equivalentes.
As mulheres que trabalham mais a linguagem apresentam maior massa cinzenta e branca na área frontal, explicando assim o maior quociente intelectual.
Nos homens os bons resultados se relacionam com as áreas frontais, sobretudo as posteriores que são as que integram as informações sensoriais.
As crianças apresentam diferentes desenvolvimentos cerebrais, mas dependendo também do sexo.
As diferenças reforçam que os cérebros são iguais com desenvolvimentos diferentes e os dados sugerem que estágios iniciais de processamento de informação ficam ativos em pessoas mais inteligentes. A inteligência geral não apenas se origina do volume de massa cinzenta como depende também das conexões da massa branca entre as áreas essenciais de massa cinzenta, que deixam as informações fluir mais rapidamente. Tudo acontece das combinações variadas de áreas cerebrais em cada pessoa reforçando as diferenças de um com o outro, onde cada pessoa tem suas vantagens e desvantagens cognitivas dentre várias habilidades mentais, que podem acontecer pelo comportamento em seu desenvolvimento confirmando assim o porque do mesmo resultado de quociente intelectual e cada um segue com perfis diferentes.



















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