sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Questões relacionadas à Infância e Juventude




                                            
                   

  A Psicologia Jurídica nas questões                   relacionadas à Infância e Juventude


1)Durante a vigência do Código de Menores, a quem o Estado atribuía a condição de vulnerabilidade e de irregularidade das crianças e adolescentes em situação de risco e de que modo esses indivíduos eram tratados pelo Estado?

     A desestruturação familiar foi a responsável por tornar as crianças e adolescentes extremamente suscetíveis a vulnerabilidade e irregularidade social. O descaso dos pais e a situação das mãe solteiras foram os responsáveis pelo desencadeamento de um comportamento desviante causado pela falta de autoridade  sobre os Código dos Menores que se encontrava em vigência, conduzia a remoção desses “menores”, para tentar minimizar as ameaças a “ordem Pública”. A tutela do Estado atuava no sentido de assegurar a organização moral da sociedade e para isso de métodos de prevenção, assistência, proteção e reeducação. Faz necessário compreender que da forma como se aplicava o método disciplinador, retiram das crianças e adolescentes um direito que era assegurado aos adultos infratores, o direito de defesa.

2) O ECA trouxe significativas mudanças, mas para quais indivíduos ainda se observa resquícios de idéias “menoristas”?
   
     De acordo com os autores, existem inúmeras distinções entre o código de Menores e o Estatuto da Criança e do Adolescente, porem mesmo com o melhoramento de algumas questões no sentido preventivo outros tiveram dificuldades de se separarem das concepções “menoristas”. Constata-se então a presença de um caráter ambíguo por buscar a proteção do indivíduo, mas que ao ser executada prejudica as oportunidades de crescimento e desenvolvimento das potencialidades que caberiam as crianças e adolescentes que em algum ponto cometeram ações conflitantes com as leis vigentes.

3)Nos casos de reiteração do ato infracional, quem, deveria ser revisado: o indivíduo/sujeito que praticou o ato ou a medida socioeducativa que não foi suficiente para que o adolescente pudesse aproveitar a oportunidade que lhe foi concedida?

      A revisão deve ser executada sobre o individuo que praticou a reiteração do ato infracional, pois este foi incapaz de aproveitar a oportunidade que lhe foi concedida. Atuando desta forma o Estado se exime de culpabilidade, justificando os delitos cometidos exclusivamente as ações do sujeito e os elementos neles composto. Então se conclui que a doutrina utilizada não é a favor da “não responsabilização” do adolescente.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Síndrome de Alienação Parental


01)   No que consiste a Síndrome de Alienação Parental (SAP)?
A SAP é um termo proposto por Richard Gardner 1985, para a situação em que um dos progenitores da criança treina romper os laços afetivos, gerando sentimento de ansiedade e angústia, temor em relação ao outro. Casos esses mais associados à situação de ruptura da vida conjugal.
Ocasionalmente é resultado do desejo de vingança de um dos genitores contra o outro. A síndrome ocorre quando um dos genitores não consegue por algum motivo elaborar a perda, cumprir o luto da separação gerando um processo de desejo de destruição, evidenciando o desejo de vingança, desmoralizando o ex-cônjuge.
No processo de SAP os infantes são usados como instrumento principal da agressividade que é direcionada ao parceiro. Sendo assim, a SAP consiste no distúrbio, no qual, em base contínua há presença de depreciação e insulto a um dos pais (parente) sem justificativa, além de denegrir um dos pais, na maioria das vezes motivada por vingança.

02)   De que forma e por que podemos considerar a alienação parental como uma forma de abuso emocional?
Ocorrer o abuso emocional porque o período de alienação parental é cercado por conflitos que podem resultar em agressões verbais e até mesmo físicas.
O alienador que antes era carinhoso agora surge de forma inversa, além das restrições de contatos que iniciam. Essa restrição para a criança/adolescente desencadeia angústia e ansiedade, iniciando a partir daí o abuso emocional onde todos os envolvidos participam da perda, sofrendo no processo do luto onde transforma a situação cada vez mais delicada e conflitante de lidar.
Por isso a necessidade de profissionais de diversas áreas se unirem com o objetivo de buscar melhor estrutura para todos os envolvidos, lembrando sempre de dar ênfase às crianças/adolescente envolvidos.

03) Diante de situações que envolvem abuso sexual e disputa de guarda, quais aspectos devem ser considerados pelo profissional de Psicologia que avalia o caso?
     O psicólogo necessita manter uma postura de forma crítica procurando conhecer o assunto para atuar de forma assertiva observando criteriosamente todos os detalhes sendo entre eles:
·         Não se deve iniciar uma avaliação de abuso sexual considerando que a denúncia seja válida (CALÇADA,2005,apud LAGO e BANDEIRA,2009);
·         É necessário investigar o entorno histórico e social da família, jamais levando em consideração apenas o relato da criança, o que pode levar ao erro de entrar em sua fantasia;
·         Perguntas diretivas do avaliador podem ocasionar sugestionabilidade da criança e talvez prejudicá-la permanentemente;
·         O fato de a criança ter passado por diversas entrevistas pode levá-la a trazer um relato com informações que não condizem com a realidade. A partir dessas experiências, ela pode começar a apresentar recordações de eventos que não ocorreram, as chamas falsas memórias (ROVINSKI, 2004 apud LAGO e BANDEIRA,2009).

04) Falsas acusações de abuso sexual podem ser consideradas uma forma de alienação parental? Por quê?
Sim.
Porque de forma geral a alienação parental está ligada às acusações de abuso sexual transformando o processo cada vez mais complicado, sendo visto que nestes casos as acusações são falsas, transformando o processo em algo complexo. Desencadeando dificuldades na verificação e avaliação dos casos. Essas acusações surgem como forma de vingança com o objetivo de destruir, desmoralizando o ex-cônjuge.


quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Inovar é Preciso




“A personalidade criadora deve pensar e julgar por si mesma, porque o progresso moral da sociedade depende exclusivamente da sua dependência”. Albert Einstein

No período eleitoral é importante a competitividade. São apresentados os candidatos e seus perfis. Todos apresentam seus projetos e planos de como melhor administrar os bens públicos. Os candidatos demonstram através de suas falas e campanhas quais são suas responsabilidades com a cidade e com a população. Um bom político realiza sua campanha com dignidade e acima de tudo respeito ao eleitor, se restringindo em falar de suas metas.
A partir daí a escolha é concretizada pela população nas urnas.
No dia sete de outubro a população brasileira foi às urnas comemorar a festa da democracia, por intermédio da qual todos usufruem do direito de liberdade expressando sua opinião. É um momento de grande importância para os municípios e para a mente humana.
Confirmar nas urnas sua escolha, sua crença, auxilia na estruturação psicológica do ser humano.
Surpreendentes resultados surgem, os eleitores depositaram credibilidade no que muitos chamam de novo ou inovador.
A sociedade buscou mudanças acreditando que quando a inovação acontece no campo social, a transformação na vida e no interior das pessoas também acontecerá.
Ao votar, o indivíduo deposita nas urnas sonhos e desejos. Acredita-se que o candidato eleito concretizará suas expectativas.
As mudanças surgem a partir daí. De tempos em tempos a população busca o novo, termo também usado em determinados momentos de forma pejorativa para colocar em dúvida a credibilidade que a população depositou em seu candidato.
Segundo o dicionário Aurélio, inovar é criar algo novo, renovar ou introduzir uma novidade.
Kant o filósofo já dizia que o ser humano é um animal racional e político em potencialidade. Ser político é conviver em sociedade, coletividade, interagindo com emoções e instintos. O ser humano nada tem de novo, todos são naturalmente políticos. O que existe de novo são aplicações do próprio esforço, para um resultado satisfatório para toda coletividade, pois o eleito vai se responsabilizar por um número maior de pessoas e de espaço físico.
Faz-se necessário para tal período uma corrente racional que interage com os valores matérias e emocionais estruturando o ser humano com respeito e sabedoria.
Inovar define na verdade quais serão as metas e objetivos gerais. Sempre reforçando o objetivo de se viver em um país democrático gerando uma vida em respeito e liberdade.




O valor de fato inovador que parece se apresentar ao horizonte é o vínculo entre o meio social e político, postura realmente democrática para melhor administrar.
As populações sempre após os resultados das urnas se apresentam de certa forma amedrontada. Inicia-se a partir daí diversos questionamentos, sendo considerado natural no desenvolvimento humano. O medo faz parte do ser humano, é uma forma de proteger.
O processo de transição tem inicio após o candidato eleito. O candidato eleito monta um grupo de pessoas de sua confiança e profissionais de áreas diferentes. O objetivo é de se inteirarem de como estão todos os projetos e andamento de todos os setores públicos, diagnosticando como está a atual administração. É importante esse processo, mas o foco principal é olhar pela população como um todo. Mudanças não acontecem rapidamente, mas cada uma há seu tempo.
Foi dada a oportunidade ao prefeito eleito para governar o município.
Cabe agora à população fiscalizar, acompanhar de perto o desenvolvimento das atividades, pois o município é de todos. Ele administra para todos.
Enquanto isso a população torce para que a inovação se concretize, com votos de boa sorte para os governantes e para o povo de Três Corações.  

domingo, 16 de setembro de 2012

A Importância de Votar



Sonha e serás livre de espírito... luta e serás livre na vida.

Todo território brasileiro no próximo dia sete de outubro realizará o mais importante feito da Democracia. Ir às urnas votar.
Grande processo na democracia formal. Hoje é natural, mas há tempos atrás vários grupos eram proibidos de exercerem esse ato de cidadania.
O voto é um direito conquistado através de muitas lutas. Por isso ele não deve ser visto como uma obrigação. O cidadão deve votar consciente de seus deveres, para escolher o seu representante legal no Legislativo e Executivo, que são os responsáveis pelo desenvolvimento ou estagnação do município.
O voto é direito e dever de todos.
É importante fazer uma escolha, lutar através do voto, expressar seu desejo. Nunca anular ou votar em branco, fazer isso é calar-se diante das falcatruas políticas. Esse tipo de voto jamais será um meio de protesto, pois o cidadão influenciado pela idéia de obter uma forma de vingança abstendo-se de escolher acaba gerando a reação contrária onde aceita a escolha de outrem.
Como em todo setor na vida, na política não é diferente existem bons e maus políticos e é por isso que não se pode fechar os olhos, porque o poder de decisão está nas mãos de cada um. Na hora de votar, procure escolher o candidato que lhe parece confiável, cuidado com as promessas descabidas, com os ataques desenvolvidos no período de campanha.
Num país onde é necessária a Lei da Ficha Limpa, fica claro que os cidadãos não estão analisando e muito menos acompanhando de perto as decisões dos candidatos eleitos, pois é um absurdo o candidato fazer uso de honestidade como bandeira para ser eleito. Honestidade não é virtude, é sim uma obrigação de todos os homens bem.
Fazer uma boa escolha requer o conhecimento de que o prefeito é indiretamente responsável por todo desenvolvimento do município, onde sua administração acontecerá de forma conjunta com a câmara de vereadores.



O prefeito é o representante legal do município, intermediando politicamente interesses públicos com as esferas de poder superior, sempre com o propósito de beneficiar o município como um todo.
A escolha dos secretários não deve ser parte de acordos políticos, mas sim com observação e conhecimento da capacidade técnica de cada um. Os secretários são responsáveis pela elaboração de projetos, direcionar e aplicar com dignidade e honestidade os recursos repassados pelos governos Estadual e Federal. Fazer uso do direito de convênios, desenvolvendo as atividades de cada secretaria auxiliando a conduzir o município rumo ao crescente desenvolvimento.
O Executivo jamais deve sentir-se preso ao partido no momento de suas escolhas de secretariado. Deve sim, procurar atender às necessidades da comunidade, dando atenção aos seus anseios e às suas reivindicações.  Além disso, deve coordenar comandar, planejar suas funções de executivo administrando de forma coerente a exemplo dos impostos, como IPVA, IPTU entre outros.




Já os vereadores junto com o prefeito devem discutir questões importantes para o município, fiscalizar os atos do executivo de como ele administra e aplica os gastos dos orçamentos públicos municipais. São responsáveis na função de melhorar a qualidade de vida das comunidades, elaboram Leis e aprimoram a Lei Orgânica Municipal e também são mediadores da população com o executivo. Tem como principal objetivo proporcionar melhorias para a população.
Por tudo isso e muito mais seja um cidadão participativo e consciente, faça uso da democracia. Avalie os projetos e faça valer seus valores. Não eleja quem compra voto, pois esse jamais fará melhoria para a população.
O voto é direito de todos e dever de cada cidadão para que possam manter-se no Estado Democrático, sendo livre em escolhas.
Fazendo uso de sua liberdade de escolha, eleja um bom candidato, vá às urnas.

domingo, 9 de setembro de 2012

Viva... Ame... Liberte-se...



Amor flexível, amor líquido, gerado em decorrência da insegurança em que se vive.
Em qualquer momento da vida é importante fazer reflexão sobre o amor, que é um sentimento que bem vivido leva-se ao êxtase e com certeza é um assunto sempre em pauta em diversas rodas de prosa. Podendo aparentar  um jogo em que tudo vale à pena, perdas e ganhos, onde os riscos parecem óbvios e de fácil superação.
Em determinados momentos da vida o homem volta às suas origens onde de alguma forma nega a sua natureza pensante e age de forma impulsiva.
Para amar é preciso fazer uso das faculdades mentais, ou seja, relacionamentos devem ser pensados, analisados, para que ambos conheçam os riscos e vantagens. É importante observar, se têm estrutura emocional para lidar com o resultado independente de qual seja.
Os relacionamentos são de certa forma, misteriosos e muito mexem com o vínculo humano, podendo gerar insegurança onde em alguns momentos inspirará conflitos.
Muito são os que dizem desejar um amor, será que as pessoas que dizem realmente estão desejando ou estão apenas preocupados com o social. Asseguram querer apaixonar, viver um amor intenso com cumplicidade, respeito e companheirismo, mas no âmago do ser, são muita das vezes aqueles seres humanos típicos que dizem uma coisa e deseja outra.
São aqueles que além do social, carregam consigo o medo de ter e sentir um amor congelado, coagulado e que muita 
das vezes podem ser tão frouxo, tão leve de modo que quando o amor chegar eles se sintam deixado de lado, abandonado. Sem saber o que fazer. Até para amar é preciso estar preparado, estruturado.


                                                                
Hoje em dia falasse muito do amor virtual, onde as pessoas estão gerando laços de curto prazo onde o desenvolvimento humano perde suas características de ser e viver de forma sólida sua estrutura de amor.
Ao falar de relacionamento é importante que seja de forma global, relacionar consigo mesmo, com familiares, com o social, com um amor eliminando esse estresse que está impregnado nas pessoas de forma tão intensa que acaba desencadeando angústia, medo transformando- se em alguns casos na síndrome do pânico, impedindo que se relacione que se conviva e sinta o quanto é prazeroso como com dor, viver e amar.
Viva um dia de cada vez, não pense quanto tempo vai durar, saboreie enquanto estiver e puder, sem preocupação de se vai ou de que forma pode acabar.
Amar gera prazer ao cérebro, satisfação ao corpo, desencadeia desejos de viver.
Se por algum motivo for rompido, saiba que amor é sempre sofrido, impossível ser sem dor, é como viver associa o prazer e a dor.
Todas as dores trazem ensinamento, e em tudo de ruim descobre-se algo de bom.
Amar ou não amar, tanto o sentimento de perda como de ganho será necessário estrutura emocional para suportá-lo, porque só de viver já se tem dor.
A partir deste princípio, pode ser o amor virtual, aquele que se descarta ao deletar o individuo apertando apenas uma tecla do computador ou  até mesmo o amor presencial aquele no qual no momento do toque de pele, ambos sentem a sensação do êxtase do contato, saboreando fisicamente o tremor das carnes aquecidas pelo sentimento de ter e ser o par perfeito, em fusão de um amor único, etéreo e sublime.


                                                          


Fernando Pessoa diz: “Quando quis tirar a máscara/estava pregada à cara/Quando tirei e me vi no espelho/já tinha envelhecido,” sendo assim arranque a máscara o quanto antes, não viva camuflado, seja você com seus defeitos e qualidades, prefira amar, ser feliz.

 Liberte-se enquanto é tempo. Seja feliz, tenha uma amor sólido.




sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Priapismo Pode Causar Disfunção Erétil




O nome vem da mitologia grega na qual Príapo era filho de Afrodite, conhecido pelo seu grande e ereto falo.
Priapismo trata-se da ereção involuntária do pênis, ocorre associada ou não ao estímulo sexual, é dolorosa. Sua primeira descrição foi no ano de 1934 em pacientes com anemia falciforme (doença do sangue).
Os tipos principais são isquêmicos e não isquêmicos ambos muito dolorosos e com duração de ereção por mais de 4 horas, é considerada uma emergência urológica.
Embora os dois tipos sejam bem semelhantes, a fisiopatogenia e a terapêutica difere entre os dois, para isso se faz necessário um diagnóstico com base no histórico e exame clínico, sempre feito por um urologista ( área médica que trata do trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor dos homens – testículos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pênis).
Sua incidência é de 1.5 em 100000 homens por ano, podendo ocorrer em diferentes idades, desde recém nascido, até em idosos.
Existem alguns fatores que podem induzir a episódios, como ato sexual, masturbação e a ingestão de bebidas alcoólicas, contudo o fator precipitante com frequencia é a ereção noturna espontânea.
As doenças vasculares com causas orgânicas mais comuns são causadas através do entupimento das artérias e veias, que prejudicam a chegada do sangue ao pênis, podendo também ser o comprometimento do sistema nervoso, falta de hormônio masculino (testosterona) que iniciam sua queda a partir dos 45 anos de idade.
Além do estado físico alterado acarreta também um desconforto cerebral, gerando ansiedade, angústia e até mesmo depressão. É importante lembrar que o tratamento com o urologista deve ser feito com acompanhamento de um psicólogo cognitivo comportamental.



Os homens são educados culturalmente para serem bons (machos), podendo sua auto estima estar ligada diretamente com sua capacidade sexual, sendo assim o próprio medo do fracassar faz liberar na corrente sanguínea um volume grande de adrenalina, que são os hormônios secretados pela glândula supra-renal responsáveis por ativar determinados neurotransmissores e inibir outros, podendo ser os responsáveis pelo mecanismo de ereção. A ereção esta também ligada ao vínculo afetivo. Psicologicamente falando, o medo, a ansiedade e a depressão, são grandes dificultadores da ereção. O estresse que é a doença do homem moderno e uma das causadoras da disfunção erétil, também é um dos fatores que auxiliam dificultando a ereção. Um dos agravantes no tratamento é que o homem sente dificuldades em submeter-se à terapia sexual, psicológica ou simplesmente, de discutir o problema com profissionais adequados. E, alguns casos é o medo de se passarem por fracos, masculinamente incompetentes, acreditando que vai passar, preferindo lidar com essa angústia deixando de viver saudavelmente e com grandes alegrias sexuais.



terça-feira, 31 de julho de 2012

Dignidade Humana


                                                   
                                                



No ultimo sábado de junho do corrente ano, o dia amanheceu com um belíssimo Sol de inverno, mas a cidade tricordiana continha em sua atmosfera sentimentos de tristeza e um dos maiores questionamentos e certeza humana que foi a notícia da trágica morte de um não só conterrâneo trabalhador e respeitado cidadão, mas daquele que como todos os seres humanos acreditam nos princípios da Carta Magna (Constituição da República Federativa do Brasil), que tem como objetivo formar união indissolúvel dos Estados, Municípios e Distrito Federal, constituindo-se em Estado Democrático de direito e tem como um de seus fundamentos manter a dignidade da pessoa humana onde todos são iguais perante a Lei, sem distinção de qualquer natureza garantida a todos a inviolabilidade do direito à vida, a liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade onde a casa é o asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador. Sendo livre a todo cidadão o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão.
Morre um empresário, que teve seu local de trabalho violado, invadido sem permissão por um cidadão que tem sua identidade fragmentada podendo até mesmo por uma sociedade que deveria fazer – lhe valer os valores, seus direitos para que pudessem respeitar o direito do outro a manter seus bens adquiridos com muito suor e trabalho. Estando ele em mais um dia de término de sua labuta no que mantinha sua vida e de sua família fortalecendo sai dignidade ajudando na formação de uma sociedade com princípios morais e éticos.
Neste anoitecer, ecoa no espaço o som abafado explosivo de um tiro que tira a vida de um trabalhador, não apenas mais um, mas um que faz a diferença na sociedade como um todo.
A partir do recebimento da notícia trágica, todos se perguntam onde está a garantia que é dada pela Carta Magna? Impostos são recolhidos com o objetivo de manter a segurança do cidadão e sua família. Onde está a segurança? Essa morte mostra o quanto todos estão à deriva de uma sociedade que precisa urgentemente restaurar sua identidade, seus valores oferecendo ao cidadão a segurança necessária, para uma vida digna, com moral.
É indiscutível que a finalidade maior do direito deve ser aplicada através da justiça, sendo o direito a realidade que tem o sentido de se achar ao serviço das idéias de justiça.
É necessário curar as feridas que a insegurança causa.
Fato como esse abala psiquicamente, não só a família, mas toda uma sociedade.
Vale-se lembrar da lição de Portalis:
“O homem que não ocupa senão um ponto no tempo e no espaço, seria o mais infeliz dos seres, se não pudesse julgar seguro nem sequer quanto à sua vida passada. Por essa parte de sua existência, já não carregou todo o peso de seu destino? O passado pode deixar dissabores, mas põe termo a todas as incertezas. Na ordem da natureza só o futuro é incerto e esta própria incerteza é suavizada pela esperança, a fiel companheira de nossa fraqueza. Seria agravar a triste condição da humanidade, querer mudar através do sistema da legislação, o sistema da natureza, procurando, para o tempo que já se foi, fazer reviver as nossas dores, sem nos restituir as nossas esperanças.”
Diante da força da realidade, não há diálogos, mas restam questionamentos:
Até quando haverá insegurança?
Até quando pessoas honestas deixarão a história para entrar no desconhecido sendo vitimadas pela violência urbana?
Até quando aguardaremos pela restituição da esperança em uma sociedade mais justa e digna?
Só nos resta, até que esse dia chegue, o atual e triste: adeus.







quinta-feira, 24 de maio de 2012

Sem Medo de Amar





O desejo de amar é a possibilidade emocional que existe dentro de cada ser humano onde se escolhe a forma de amar que lhe convém no momento. Por mais que se acredite que a escolha individual acontece com o coração, já é sabido que quem a faz é o cérebro, através da definição de formas, espessuras, cheiros e o que se encontra em evidência de questionamento interno, no momento da escolha. É importante lembrar que sempre existe mais de uma opção. A escolha feita é gerada pela falta existente no indivíduo e o parceiro vem supri-la. O vazio busca sempre completar essa falta. A partir daí desenvolve-se uma observação, analisando todos os fatores da outra pessoa, por isso ocorre o diálogo para que se conheçam individualmente, falando sobre família, trabalho, sonhos entre outros.
Em alguns casos pode ocorrer o medo de se entregar emocionalmente, pois a partir daí surge o comprometimento, podendo acarretar o fechamento das possibilidades de viver um relacionamento desencadeando um sentimento de se estar junto, gerando o amor.
Quando por algum motivo não existe o desejo de comprometimento dá-se inicio ha uma relação complicada, podendo gerar angústia, ansiedade depressão, desencadeando o medo através dos conflitos internos de grande porte, levando o sujeito até mesmo vivenciar a síndrome do pânico, não permitindo mudanças, paralisando seus sentimentos levando-o a viver grandes desabores.
Para desfazer esses sentimentos negativos vivenciados, é preciso o despertar de uma nova leitura de tudo o que se viveu. O passado não tem como ser mudado, já faz parte da história do indivíduo. Precisa-se fazer uma nova leitura de como se viveu, dando inicio a um novo entendimento diferente dos fatos, reestruturando a nova forma de viver. O primeiro passo é analisar, observando se existe coragem e estrutura emocional para se necessário for mudar tudo. Sabendo que existe a possibilidade de viver uma relação saudável com novas escolhas, abrindo-se para um novo relacionamento, ou melhor, um novo amor. 




Após a releitura acontece a remoção de ressentimentos passados, dando espaço a novo amor podendo despertar a partir daí, medos antigos desencadeando um comportamento de forma ciumenta, insegura, infantil. Acredite que um novo despertar de amor, pode diminuir dores do passado, retirar o indivíduo do círculo vicioso e do sentimento de pânico, mudando o foco e a sintonia, reduzindo possíveis decepções podendo resgatar os medos e inseguranças por estar dando novo significado as questões internas. Tendo consciência de que pode gerar em algum momento questões que magoam, pois os seres humanos são imperfeitos e buscam vivenciar a felicidade da melhor forma, sendo que nem sempre agradando o outro. A mudança acontece individualmente, ninguém muda pelo outro. O importante é acreditar que se pode ser feliz e que para isso é preciso compartilhar sempre. Perca o medo de amar e seja feliz.



segunda-feira, 21 de maio de 2012

Patrimônio Histórico: Reformar ou Restaurar como saber o que fazer.



Ao ler o informativo mensal da paróquia sagrada família de Três Corações ano 9/297 maio 2012, deparei-me com um artigo escrito por Padre Daniel Menezes Fernandes intitulado “ Reforma ou Restauração da Igreja Matriz?”. No corpo da matéria ele descreve a preocupação da comunidade em saber se é reformar ou restaurar. Antes de opinar acredito que é importante buscar o conhecimento do real significado das palavras e para isso a melhor forma de esclarecimento é buscar o dicionário que é o pai dos sábios. Reformar quando utilizado como verbo transitivo, significa: dar nova forma a..., reconstruir, mas se usado como verbo reflexivo, quer dizer emendar-se, corrigir-se. Já o Restaurar empregado no transitivo, denota instaurar de novo, renovar, reintegrar, no reflexivo traduz-se como restabelecer-se.
A reforma acontece quando ocasiona mudança, nova forma, modificação, nova organização e restaurar é reparar, recuperar, consertar algo que está desgastado pelo seu tempo de uso e forma de conservação.
Segundo O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado- IPHAE, a restauração é uma ação excepcional que ocorre em virtude da ausência da devida conservação do monumento, tendo como finalidade resgatar e revelar os valores históricos, fundamentando-se no preexistente e na autenticidade para recuperar a sua integridade. Cuidado este que se aplica em tudo o que é protegido por uma legislação especial cultural do município ou do estado. Para o Instituto a primeira avaliação deve ser feita por um arquiteto, que irá identificar se o bem se encontra sobre proteção do patrimônio histórico. Elaborando projetos, que deverão ser encaminhados à apreciação das equipes técnicas dos órgãos do tombamento, ou proteção do mesmo (municipal estadual ou federal). É permitido, e muita das vezes desejáveis, o atualizar o funcional e adaptar aos novos usos deste bem. Todos os detalhes devem ser observados, acessos para deficientes físicos, áreas de serviços, parte hidráulica, elétrica, sanitários, climatização, segurança, higiene entre outros itens.



O informativo tem como objetivo esclarecer dúvidas e questionamentos que possam estar surgindo na população. É importante lembrar que os usos da palavra e de suas significâncias não devem ser esquecidas, e que a convivência pacifica na sociedade nem sempre significa agradar a todos mas sim agir para um bem melhor.