segunda-feira, 15 de novembro de 2010

MEDO / FOBIA / ESPECTROFOBIA





Johnny Depp que interpreta o bizarro e destemido pirata Capitão Sparrow, sofre de espectrofobia.
Medo de fantasmas

Espectrofobia está inserida em um dos tipos de fobia (do grego – medo) na linguagem comum, é a aversão ou temores em exagero diante de animais, objetos e até mesmo lugares. 
Analisado no âmbito de clínica, na psicopatologia, todas as fobias fazem parte dos transtornos de ansiedades que têm características especiais de só se manifestarem em situações particulares.
A espectrofobia é o medo de sombras, fantasmas (do grego derivado de mostrar, aparecer). No sentido concreto, original, a imagem não corresponde à realidade, sendo uma ilusão, criação da fantasia aparência imaterial de uma figura podendo ser humana ou não. Ao analisar esta fobia, deve se respeitar a crença porque em cada cultura contem histórias de fantasmas e pessoas que podem aparecer (aparição/termo utilizado a séculos mas sem um sentido específico definido) após a morte.
As aparições são vistas por alguns indivíduos, em momentos diferentes, dependendo da circunstância e a emoção do momento. São raros os casos onde vários indivíduos vêem no mesmo momento. Na maioria das vezes as experiências de aparições ocorrem transitoriamente e atualmente são atribuídas a experiências parapsíquicas.
No momento do sofrimento desta fobia, o indivíduo experimenta uma exagerada ansiedade principalmente quando descobre que o seu medo é de origem irracional. Mesmo assim evitam visitas em lugares que possam servir como estímulos positivos para o desencadear desta visões aparentemente inexplicáveis.
 Alguns cientistas acreditam que as visões de fantasmas / ou vultos, não passam de uma visão psicológica (do grego-psiquê da alma, ciência que estuda o comportamento, ou seja, tudo que o organismo faz e os processos mentais. Experiências subjetivas inferidas no indivíduo através da cognição e comportamento. Psicologia cientifica diferente da psicologia popular que se trata de idéias, crenças e convicções transmitidas através da cultura. Podendo ser feito seu uso em diferentes contextos. A palavra psicologia é utilizada muita das vezes em uma linguagem como sinônimo de psicoterapia, psicanálise ou mesmo de análise comportamental. Sendo que são conceitos diferentes um dos outros) inconsciente podendo acontecer sem que estejam pensando nisso naquele momento podendo ser raro acontecer assim. Geralmente o medo incontrolável surge quando o indivíduo está sozinho, onde fatores desencadeadores aparecem como reforço positivo estimulando o desencadear da fobia. Situações onde o exagero do medo cria inconscientemente os vultos/ ou fantasmas que assustam parecendo reais.
A mente tem sua consciência que abrange qualificações de subjetividades, sentiência (consciência do sentir), autoconsciência e a capacidade de perceber as relações do sujeito e o ambiente. Sendo hoje em dia muito pesquisada pela neuropsicologia e ciência cognitiva.
Para lidar com esse tipo de fobia é necessário buscar tratamento psicoterápico cognitivo comportamental, onde será colocado na exposição progressiva e controlado ao objetivo fóbico.
São utilizadas técnicas de relaxamentos para o controle da ansiedade onde procura diminuir a sensibilidade do indivíduo.
Trabalhando a cognição pode se reestruturar os pensamentos, conseguindo a aquisição de informações sobre onde, quando e como ocorrem as percepções.
Através da psicodinâmica elaboram – se os significados simbólicos e os sintomas desenvolvidos.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

SÍNDROME DE DON JUAN

                                                          
                                                              LENDA DE DON JUAN

A lenda de Don Juan foi apresentada pela primeira vez no ano de 1844 por José Zorilla, nesta versão ele está envelhecido.
Tudo começa quando ele e seu amigo Don Luís contando suas vantagens nas seduções, existindo uma grande competição onde desejavam descobrir qual era o mais conquistador.
Don Luis fica incomodado com o excesso das histórias de conquista de Don Juan, e lança-lhe um desafio de conquistar uma donzela de alma pura, uma mulher devota.
Don Juan se propõe a conquistar a noiva de Don Luis, Dona Inês e efetivamente consegue, ao tempo que encontra o verdadeiro amor.
Enfurecidos com o ocorrido, o pai de Dona Inês deseja vingar-se, resultando em uma disputa entre almas de Dona Inês e do seu pai pela alma de Don Juan. Enquanto o pai tenta levá-lo para o inferno, Dona Inês consegue trazê-lo para o céu.
Em lendas populares uma personagem de cigana chama-o de “Don Juan de Cervantes”.
O poeta romântico Lord Byron escreve uma versão que é considerada obra – prima, onde ele é vitimado por uma educação católica repressivo sendo fruto inocente desta visão distorcida, onde acaba morto. Neste poema Don Juan inicia um verdadeiro amor pela bela filha do pirata, que o vende depois como escravo para a esposa de um sultão, com o objetivo de satisfazer seus desejos carnais.
Don Juan menos sedutor e mais vítima dos desejos femininos e de seus infortúnios.
Já José Saramago deu a Don Juan uma versão moderna para o mito, “O Conquistador”, dando seu tom dramático.
Dependendo da fonte alguns acreditam que Don Juan teve início por volta de 1620.
Cada autor cria uma historia diferente para Don Juan, mas todas mostrando o quanto ele seria galanteador, conquistador, mulherengo inveterado, sempre se disfarçando de bom amante e prometendo matrimônio, sendo até mesmo cruel e sempre deixando diversos corações partidos.





SINDROME DE DON JUAN

Podendo ser avaliada como síndrome ou compulsão e até mesmo por sedução, podendo ou não ter o envolvimento sexual.
Geralmente caracterizada por uma necessidade compulsiva de sedução, não havendo envolvimento emocional sendo pouco duradouro e em alguns casos inexistente.
Os indivíduos são excessivamente sedutores e, geralmente têm alvo de pessoas proibidas e difíceis de serem alcançadas.
As vítimas se apaixonam facilmente pelos que sofre desta síndrome, entretanto, o indivíduo com a síndrome logo percebe que o parceiro envolvido no relacionamento não mais tem graça e abandona a conquista. Não se apegam aos seus parceiros, por sentirem uma atração passageira transformando a conquista sem graça, sem encanto desistindo do relacionamento.
Esta síndrome associa-se a uma personalidade fria e insensível com os sentimentos alheios, por ter um interesse momentâneo.
Tendo uma personalidade egoísta, não gostando de tédio, sendo intolerante a estímulos repetidos.
Esta síndrome é muita das vezes confundida com transtorno de personalidade anti-social, mais conhecida como psicopatia.
Esta compulsão tem sua cura pouco provável e tem seu início na adolescência, podendo se manifestar tanto em homens quanto mulheres, mas na maioria dos casos em homens.
Usa-se a expressão “donjuanismo” por conta da lenda de Don Juan, que sendo um jovem conquistador e sedutor, leva muitas mulheres aos seus encantos, sofrendo por amor e abandono.
 Fica mais difícil diagnosticar a síndrome hoje em dia, por existir os termos ficar com, sair com, transformando a expressão “donjuanismo” em desuso.
Mas conserva-se a figura atrelada do eterno sedutor. Não garantindo que essa compulsão à sedução transforme obrigatoriamente em uma pessoa viril ou mais ativa sexualmente.
Segundo Carl Jung os mitos são veículos para a expressão do inconsciente coletivo. Don Juan esse arquétipo da sedução está oculto nos narcisistas inescrupulosos, amados e odiados e que desenvolvem fazendo valer a conquista de uma mulher.
Segundo Foucault, que vê na atitude de Don Juan o desprezo para com o sentimento alheio podendo ser considerado um Sociopata, arrebentando com as grandes regras da civilização ocidental, a lei da aliança e a lei do desejo fiel.
Don Juan não é absolutamente normal, submetido às angústias do cotidiano como qualquer um, sofrendo de limitações, tendo tédio da monotonia da vida cotidiana
Representando assim um protótipo particular de comportamento humano, onde as inclinações que as pessoas tendem a ter são de liberdade sexual explícita, desequilibrando a estrutura cognitiva, social e comportamental do sujeito.



sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ABUSO INFANTIL – FASE PRÉ PÚBERE

             


            Resenha do Conto de Chapeuzinho Vermelho
da versão original do irmãos Grimm

                                                         
O conto tem início relatando que uma menina meiga e gentil recebeu de sua avó um chapéu vermelho de veludo. Ela gostou tanto que não mais queira tirá-lo e assim ficou conhecida como chapeuzinho vermelho.
Um dia sua mãe pediu que levasse para a vovozinha uma cesta de deliciosos quitutes, pois a vovozinha estava doente e fraca.
Alertou a menina para seguir o caminho mais seguro.
Chapeuzinho prometeu que obedeceria a sua mãe e partiu feliz levando a cesta para a vovozinha.
A vovó morava em uma floresta linda, mas com grandes perigos.
Entrando na floresta chapeuzinho com sua meiguice cantarolava feliz em ir à casa da vovó.
O lobo apareceu a sua frente ela pensando que ele era bonzinho conversou com ele e contou aonde ia e por que.
Disse onde ficava a casa e tudo o que o lobo perguntava.
O lobo pensou vou comer essa tenra menina, depois de comer a velha.
E assim direcionou a chapeuzinho para outra estrada, dizendo que havia belas flores para ela colher e levar para sua vovó.
Chapeuzinho mudou seu caminho.
O lobo correu para chegar na frente dela na casa da vovó. Chegando lá comeu a velhinha, colocou sua roupa e sua toca fechou as cortinas, disfarçando para enganar chapeuzinho.
La chegando chapeuzinho assustou a porta estava aberta ela ficou com muito medo, mas entrou assim mesmo.
Vovó estava lá, parecendo muito estranha para chapeuzinho e assim ela perguntou:
- Oh, vovó, que orelhas grandes a senhora têm!
-É para te ouvir melhor.
-Oh, vovó, que olhos grandes a senhora têm!
-É para te ver melhor.
-Oh, vovó, que mãos enormes a senhora têm!
-São para te abraçar melhor.
-Oh, vovó, que boca grande e horrível à senhora tem!
- É para te comer melhor!
E assim o lobo em um salto pegou a menininha indefesa.
Adormeceu de tão saciado que estava e roncava muito alto.
Passava por perto um caçador, que ouvindo o ronco estranhou entrou e viu o lobo dormindo. Abriu sua barriga e tirou a vovozinha e chapeuzinho, colocando pedras em sua barriga e quando acordou caiu e morreu.
E assim a vovó foi salva e chapeuzinho disse nunca mais ia desobedecer a sua mãe.


 
Sexualidade no Desenvolvimento Humano

 
A sexualidade no desenvolvimento humano tem seu início na primeira infância de 2 a 5 anos de idade e ocorre de variadas maneiras, sendo de grande importância no processo chave da estrada na fase púbere e adulta.
Ao entrar em seus dois anos de idade as crianças estão bem familiarizadas com o conhecer de seus corpos e tendo curiosidade sobre os corpos das outras crianças e também dos adultos, sabendo até mesmo diferenciar os corpos pelas idades e sentido curiosidade bem aflorada pelas áreas das genitais por normalmente estarem cobertas.
Há cerca de três anos de idade, as crianças devem ter claro em sua forma psíquica a diferenciação e autonomia em si mesmos onde são primordiais para a libertação da vergonha e da culpa de suas diferenças físicas.
Entrando nos seus quatro anos para frente geralmente as crianças têm a curiosidade sobre os seios da mãe, o pênis do pai e porque os adultos teem pêlos e elas não.
A partir daí as crianças espreitam o comportamento dos pais no quarto, banheiro entre outros locais.
Os pais devem sempre conversar falando os nomes corretos dos órgãos genitais.
Com essa interação os pais estarão oferecendo também às crianças, o conceito de privacidade onde explicarão que a nudez e a sexualidade não estão empenhadas em público.
Entram a partir do quarto ano de vida, com uma intensa curiosidade sobre o corpo, sendo este período, onde as crianças gostam de brincar com outras do mesmo sexo ou do sexo oposto, são vários os tipos de brincadeiras, como jogos onde a fantasia enriquece o repertório, descobrindo seus corpos de forma lúdica.
Costumam dizer uma para as outras:
“eu mostrarei o meu se você mostrar o seu.”
“papai e mamãe se beijam”. Entre outras.
Estando resolvidos por acordo, mostram uns aos outros seus órgãos genitais, descobrem de forma lúdica as diferenças na  anatomia humana.
Podendo também ser outra forma de brincadeira; a de médico, casinha, que são jogos semelhantes para conhecer o corpo, interagir uma com as outras.
Não sendo como pensam os adultos, que elas estão prestes a realizar atividade sexual. Geralmente acontecem com irmãos, amigos, primos de idades semelhantes. Esses jogos são de grande importância para as experiências positivas de aprendizagem das crianças, mas é de grande importacia que o adulto esteja atento para distinguir as situações em que a criança está envolvida.
Os jogos devem ser adequados às idades.
Nesta fase de desenvolvimento a criança não costuma se envolver em contato oral-genital, caso isso ocorra, elas estão somente imitando o que viram em casa ou na mídia, podendo ser também que tenham sido abusadas sexualmente.
Quando esse tipo de fato ocorre com crianças de idades bem diferentes é motivo de preocupação pois a discrepância de idade pode criar uma situação onde a criança está sendo usada, manipulada e até mesmo explorada sexualmente.
Se forem crianças com grandes diferenças de idade devem ocorrer uma intervenção do adulto responsável no momento da brincadeira.
É natural que algumas crianças entre dois e cinco anos, tanto meninos como meninas acariciem ou até mesmo esfreguem as genitais, como uma forma de relaxamento podendo acontecer antes de deitar ou dormir.
Alguns vão se esfregar em móveis, almofadas e brincam até mesmo com a cuequinha e a calcinha. Os adultos devem sempre alertar a criança com naturalidade sobre a forma e local de se acariciarem.
Quando existe o toque excessivo pode ser uma resposta ao turbilhão emocional semelhante aos de chupar bico dedo e até mesmo enrolar, torcer o cabelo compulsivamente dando uma resposta ao estresse.
É importante lembrar que estes comportamentos podem também significar o abuso sexual.
Nesta idade pode-se também apresentar comportamentos que são contrários ao que se espera de meninos e meninas.
As crianças nesta idade teem a noção clara do que é de menino e de menina existindo uma constância de gênero, lembrando sempre que se o comportamento se excede em forma e quantidade, deve ser avaliado por um profissional.
Os pais ou responsáveis devem esclarece no linear da cognição da idade da criança. Abstendo-se de explicações detalhadas sendo que a criança não está interessada nos detalhes, realizando descrições básicas precisas suficientes para fornecer um alicerce no aprendizado momentâneo e futuro.
O menino e a menina estão ligados a uma orientação que deve ser saudável e levando em conta os hormônios que os difere e ao mesmo tempo são eles que os une.


Síndrome Chapeuzinho Vermelho


 


quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Paulo Coelho/Peregrinação


Paulo Coelho em sua trajetória na ferrovia Transiberiana com 9228 km de viagem de trem, deu inicio com uma doce ilusão de que conseguiria ler e escrever durante todo o percurso.
Lêdo engano.
Quando se busca o conhecimento com o objetivo de adentrar em um novo portal de vivencia terrena em busca de um norte definido;
nada se escreve;
nada se lê;
Somente vive-se.
Sentindo a vibração cósmica, estremecendo a alma e o corpo de prazer,inovando emoções e sensações etéreas, não economizando a graça de Deus, para que no momento exato da abertura do portal, possa fazer uso das bênçãos Divina por estar sendo uma pequena célula de Deus neste imenso Universo em que todos somo UM.
Com a colher de pedreiro, o pincel do artista e um instrumento musical iniciam-se a realização da construção;
da arte; e com uma sinfonia melodiosa de paz, onde todos os seres são artistas de Deus e com um só objetivo se encontrar, ser feliz.
Parece fácil quando se fala, mas ao iniciar a caminhada dos 9228km, descobre-se o quanto é doido na alma e no corpo, o realizar das transformações de se viver um milagre de cada vez, aceitando as bênçãos do agora vivificando cada gesto, cada olhar, cada sonho, cada desejo, realizando a lenda pessoal.
Surgem então as descobertas.
Precisa – se ter coragem de dar o passo em direção ao portal para inicio de uma nova fase, uma nova realidade.
Como compartilhar com os leitores que diga se de passagem também são células de Deus e assim de certa forma todos realizaram a viagem de transformação, de crescimento e de bênçãos.
Colocar no papel essa ambivalente descoberta; dor e prazer que se entrelaçam, onde a dor faz parte da estrutura que merece experimentar a satisfação por passar pelo estágio do espelho que da a regra de participação/separação entre o imaginário e o simbólico.
Na função imaginária preside ao investimento do objeto enquanto narcísico e o simbólico é o inconsciente enquanto discurso do outro onde o sujeito recebe sob forma invertida sua própria imagem/mensagem.
O real surge neste momento trazendo o traumático que tem como objetivo pulsionar em forma de dor para incomodar e assim surge o processo melancólico do organismo/sentimento que chora silencioso estruturando com a real separação.
O entendimento de todo o ocorrido neste processo de conhecimento faz surgir “O Aleph”, que trás aos leitores uma visão inovada de conscientização que se deve viver um dia de cada vez.
O ontem já se foi!
O amanhã existirá ou não!
Só resta a certeza do agora.
Viver sem imitar o outro.
Viver desenvolvendo habilidades pessoais, porque é sabido que no Universo nada é igual, mesmo surgindo todos da mesma célula, jamais se realiza um instante igual ao outro, muda-se a cada instante a forma de se viver, de conhecer o outro, de saborear os prazeres da vida, de entender o porquê viver, como viver e para que viver.
Sendo assim cada viagem que se faz no mesmo caminho, nunca são iguais.
Cada um deve buscar leveza, harmonia vivenciando o seu agora para adentrar a novos portais, com a certeza de ter vivenciado a dor e o prazer de forma sublime, podendo acreditar estar indo na direção certa em busca de seu norte que é o encontro com a felicidade, único e real objetivo de se viver neste lindo e maravilhoso Universo com as bênçãos de Deus formando Todos em UM.



terça-feira, 28 de setembro de 2010

DEU NO QUE DEU / CINDERELA




Peça teatral apresentada por Jorge Demétrio Cunha Santos, conhecido como NanY People, drag king (termo utilizado para quem se veste estravagantemente geralmente com intuito profissional artístico), o show foi um stand-up (expressão em língua inglesa que indica espetáculo de humor executado por um comediante apenas, sendo a apresentação geralmente em pé, sem acessórios, cenários caracteriazados, sendo diferente de um monólogo e tradicionalmente chamado por alguns humoristas de show de cara limpa).
O teatro lotado.
Apagam – se as luzes.
Iluminação somente no palco.
Todos os presentes com uma espectativa emocional intensa.
Olhos fixos no palco, com os corações ali, extraidos por meio de pressão, com a emoção a flor da pele.
Neste momento adentra por trás do teatro, ela Nany People, com seu brilho natural, com sua entrada triunfante, trazendo todos os presentes para um momento único e concreto em suas emoções.
Aplausos surgem, para a estrela que irradia alegria e prazer de estar ali naquele momento.
Inicia-se com uma apresentação.
Fala da importância de estar neste teatro (EsSA / Escola de Sargentos das Armas – TC), onde seu pai ali deu inicio a uma carreira militar e que por motivos não muito felizes foi interrompida drasticamente.
Em sua voz sonoricamente harmônica, trás a todos os presente a emoção, com satisfação e ao mesmo tempo angústia, com um grande desejo de ter podido ser diferente, mas não foi e assim a vida transcorreu de uma forma um pouco mais sofrida para o  pai e a familia. De certa forma, acreditasse que foi esta maneira que Deus encontrou de conduzir este ser que em sua fase adulta, veio com o objetivo de levar alegria às pessoas. Tudo conduzido hoje visto, da melhor maneira possivel.
Assim surgiu Nany People com o Deu no que deu peça vivida não somente no teatro mas na vida real por toda a essencia daquela que ao iniciar suas falas conseguia mesmo através das lembranças da dor  trazer a todos uma alegria irreverente. Nany fez uma sintese de sua vida, onde nasceu, como cresceu até chegar nos dias de hoje no teatro, com o Deu no que deu.
Fez uma apresentação de sua trajetória após ficar conhecida e famosa.
Posso neste momento citar uma frase da famosa poetisa Cora Coralina, que descreve com sutileza e leveza em um de seus poemas conicidentemente a tragetória de Nany People.
“Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida, removendo pedras e plantando flores”.
Assim chega-se ao sucesso.
Interage com as pessoas da platéia, onde com seu humor além de arrancar muitas gargalhadas, trás grandes ensinamentos à vida de cada dia.
Falou da importância de se estudar, de ter financiado o estudo de quatro sobrinhos, que isso muito alegrava seu coração, como também relatou a perda da mãe, da tia que a criou e de seus gastos com seu corpo, e de seu casamento que durou 7 anos.
Todo o teatro atentamente escutando e sorrindo com suas piadas picantes, mas sem nomes pejorativos.
O que mais me impressionou foi sua fala sobre o desejo de realizar seu sonho que era ir à Disney conhecer o castelo da Cinderela e claro a Cinderela.
Aproveito para falar sobre o complexo de Cinderela.
Creio que todos conhecem a história, mas darei um breve resumo.




                                      Cinderela 

Na versão consagrada do conto de fadas, cinderela era filha de um rico comerciante que casara pela segunda vez, lhe dando duas meias-irmãs e uma madrasta. 
Após a morte do pai, a madrasta que era muito malvada junto com suas filhas delegavam todos os afazeres domésticos a ela, transformando-a em uma criada, para que pudesse estar sempre desarrumada e feia. O objetivo de tanta maldade era porque sentiam-se incomodadas com a beleza e gentileza de Cinderela.
Um dia houve um convite em todo reino para que todas as moças solteiras participassem do baile que o príncipe iria promover, com o intuito de escolher uma bela moça para se casar. Cinderela recebeu ordens da madrasta para que ficasse em casa limpando e que, além disso, ela não tinha roupa nem calçado para participar do baile.
Cinderela andava triste e chorosa pela casa, quando que de repente surgiu a sua frente uma fada madrinha, onde com um piscar de olhos limpou toda a casa e deu lhe um lindo vestido para Cinderela, falando lhe sobre o encanto e que terminaria à meia noite.
Cinderela participou do baile com muitas alegrias dançando durante toda a noite com o príncipe que se apaixonou por ela.
O relógio bate suas doze badaladas, Cinderela sai correndo e perde na escada do castelo um de seus sapatinhos de cristal. 
O príncipe apaixonado pega o sapatinho de cristal, e sai por todo o reino procurando o pezinho daquele belo e delicado sapatinho.
Todas as moças do reino experimentavam o sapatinho, com grande desejo que servisse, mas Cinderela foi a única que conseguiu.
Assim o jovem príncipe se casou com Cinderela e foram felizes para sempre.





                                                  Complexo de Cinderela


O complexo de Cinderela mostra uma ambivalência, ou seja, dois valores: a necessidade da independência e a de ser amada.
O conflito surge entre uma e outra como se as duas necessidades não pudessem existir, dando inicio a um processo de angústia.
É o desejo inconsciente de obter cuidados de outra pessoa (necessidade de dependência), e o medo da independência, de ficar sozinha.
Resume - se sendo um conjunto de desejos reprimidos, atitudes e memórias distorcidas tendo seu inicio na infância onde a menina pensa que terá sempre alguém lhe protegendo e assim solidificando a crença onde a mulher adulta terá sempre uma incapacidade e inferioridade, que dificultará a consciência de suas mais profundas necessidades e desejos, sempre sabotados.
Acarretando assim cada vez mais sua dependência onde busca se libertar, mas com salvação esperando sempre que o externo ou alguém possa transformar sua vida, sentindo ser incapaz de salvar a si mesmo.
O conflito existe entre o profundo desejo de ser protegida e cuidada e ao mesmo tempo de ter sua liberdade conquistada.
Surge então o comodismo que pode ser tudo, menos sinal de dignidade.
Com ele estará impedindo seu crescimento, sua não aceitação ao reforço positivo de buscar ser feliz, duvidando sempre de si mesma e de suas capacidades.
A mulher com o complexo de Cinderela perde a coragem de se conhecer, de lutar por seus valores, seus sonhos e desejos onde deixa de ser feliz e carrega consigo as limitações e frustrações com uma sensação de que a vida é muito pesada para ser vivida.
O melhor a se fazer seria confrontar com a verdade, seus indicadores de sentimentos, encarando os conflitos, reconhecendo o desejo de ser protegida e cuidada, mas sabendo qual o seu potencial em força, coragem e capacidade para realizar seus sonhos e desejos, passando a ver o belo da vida de ser cuidada e cuidar e tendo a certeza de que a vida tem o peso que se coloca nela.

Agora para terminar a fala sobre Nany People, preciso dizer que por sua fala durante o stand-up, ela demonstrou ter conseguido divinamente superar o complexo de Cinderela, se é que existiu em sua vida.
O stand-up, transcorreu divinamente com seus comentários fascinantes e sempre dando reforço positivo de coragem a todos que lá estavam mostrando a importância de acreditar em si mesmo sempre e assim ocorrerá a realização dos sonhos e desejos com um único propósito; Ser feliz, fazendo sempre o que se ama.
Obrigada Altair Nogueira por estimular a cultura, trazendo aos corações dos que participaram do teatro, alegria e reflexão com o Deu no que deu de Nany People.




terça-feira, 7 de setembro de 2010

LIBIDO




Libido do latim tem significado de desejo ou desejo ardente e é caracterizado como energia (capacidade de realizar algum trabalho, que tem um corpo, maneira como se exerce uma força), sendo utilizado para os instintos da vida.
Nascemos e estamos em constante busca do prazer, afinal todo ser é imbuído de desejos. O comportamento sexual é governado e direcionado através dos desejos, onde a libido pode ser afetada por motivos diversos de ordem psicológica ou emocional.
A libido não tem como ser determinada em qual a quantidade normal ou não, pois cada um lida de forma diferente no decorrer da vida podendo oscilar para maior ou para menor intensidade. Quando existe a insatisfação pessoal, ocorre a queda da libido, mostrando que há algo não bem direcionado no comportamento.
Hábitos diversos têm relação com a saúde e o comportamento.
Ambos interferem na liberação da libido.
O primeiro foco a ser observado é a insatisfação no comportamento sexual, lembrando que é algo muito particular, pois está relacionado com a vivência, através das experiências e valores de cada um.
Deve se observar os hábitos sexuais, porque se pode estar apenas sabotando o desejo por sexo.
Observe se tem conhecimento de seus hábitos e atitudes que pode beneficiar sua vida sexual ou se teem alguns pontos que podem ser melhorados.
É de grande importância analisar como anda a liberação de sua libido, como anda seus hábitos alimentares, e principalmente como está sua saúde física e mental.
A auto-estima melhora com o autoconhecimento e os relacionamentos saudáveis contribuem para uma vida sexual tranqüila e serena com grandes prazeres.
Respeitar os próprios desejos, sem culpa, aumenta a satisfação sexual.
Santo Agostinho distinguiu três tipos de desejos: desejo de conhecimento; desejo sensual e o desejo de dominar.
Já Freud em seus estudos constatou que o ser humano apresenta fonte de energia separadamente em cada um de seus instintos gerais, ocorrendo através de sua produção no aumento ou diminuição gerando distribuições e deslocamentos.
Possibilitando assim explicações dos fenômenos psicossexuais.
A libido apresenta características importantes como qualidade ou propriedade, podendo ter uma inconstância onde pode necessitar de uma sustentação do outro.
No campo sexual a libido está ligada aos aspectos emocionais (informações que seres biológicos são capazes de sentir em situações de vivências) e psicológicas (onde comportamentos e experiências pessoais humanas e suas causas, em outras palavras, são o conjunto de teorias que cada pessoa tem a respeito de como funciona o ser humano).
Para Freud o conceito de libido confere há um papel central, pois considera a libido sendo o impulso vital para preservar a espécie humana.
Compreende a libido como energia sexual do sentido exato, preciso, como fenômeno do impulso do desejo e prazer.
Em sua obra “ Em Psicologia de Grupo e Análise de Ego”(1921), define a libido como sendo a energia que tem a ver com tudo o que pode ser compilado com o amor.
Não estando relacionada apenas com a sexualidade, estando presente em todas as áreas da vida, como em atividades culturais onde ocorre o desvio de instintos sexuais para outros fins ou objetivos mais elevados.

Na infância a libido, para Freud, está infundida em várias características do desenvolvimento humano:
Oral, anal, fálica, edipiana e na fase genital.






Fases do Desenvolvimento Infantil



Segundo Freud






Fase Oral: (de 0 a 1 ano) principal ponto de tensão e gratificação é a boca, a língua e os lábios estando incluído o morder e a sucção.

Fase Anal: (de 1 a 3 anos) ânus e área vizinha são as maiores áreas de interesse, a aquisição de controle voluntário de esfíncter, período de treinamento de toalete.

Fase Fálico Edipiana: (de 3 a 5 anos) tendo o foco genital como interesse, estimulação e excitação, sendo o pênis um foco de interesse de ambos os sexos, onde a masturbação genital é comum, vivenciando a ansiedade de castração, que é o temor de perda dos danos aos genitais. O sexo feminino tem inveja do sexo masculino, onde fica em evidência a insatisfação com as próprias genitálias, o desejo de possuir o genital masculino. Nesta fase o complexo de Édipo é universal, onde nas brincadeiras sempre existe o desejo de casar com membro parental do sexo oposto e um desejo de livrar-se do membro parental do mesmo sexo.

Faze de latência: (dos 5 aos 11 e 12 anos) período de relativa inércia da pulsão sexual, com resolução do complexo de Édipo, onde as pulsões sexuais estão canalizadas em direção a objetivos mais apropriados socialmente e realizará a formação do superego que faz parte da estrutura psíquica humana sendo responsável pelo desenvolvimento moral e ético, onde inclui a consciência.

Fase genital (de 11 a 12 anos em diante): esta fase é o estágio final do desenvolvimento sexual dando início a puberdade e a capacidade para uma verdadeira intimidade.


















sábado, 14 de agosto de 2010

EPILEPSIA




Epilepsia, palavra simples que trás ao consciente do sujeito, várias sensações baseadas nos estigmas que existe em torno desta doença.


Teve seu inicio como uma forma de maldição.

Os seres humanos associam epilepsia ao retardo mental, e é o que a maioria segundo pesquisas não tem.

A palavra epilepsia vem do grego epilepsia, “doença que provoca repentina convulsão ou perda de consciência”.

É uma alteração nas atividades elétricas do cérebro (órgão e centro do sistema nervoso em todos os animais vertebrados e invertebrados, sendo que nos vertebrados o cérebro localiza-se na cabeça protegido pelo crânio. No humano contém cerca de 100 bilhões de neurônios, ligado por mais de 10.000 conexões simpáticas cada, se comunicam por meio de fibras protoplasmáticas que são os axônios que conduzem pulsos em sinais formando potencial de ação para partes distantes do cérebro encaminhando-as para serem recebidas por células específicas. É o órgão mais importante por ser o gerador de comportamentos sendo capaz de promover o bem ou mal estar do ser humano), temporária e reversível produzindo manifestações motoras, sensitivas, sensoriais, psíquicas ou neurovegetativas (disritmia cerebral paroxística).

Para ser considerada Epilepsia deve-se excluir as convulsões (fenômeno eletro-fisiológico anormal temporário que acontece no cérebro por descarga bio-energética, resultando numa sincronização anormal das atividades elétricas neural, gerando contrações involuntárias da musculatura com movimentos desordenados, podendo ocorrer também desvio dos olhos e tremores acarretando alterações no estado mental ou outros sintomas psíquicos) causadas por febres, drogas ou distúrbios metabólicos.

Dá-se o nome de epilepsia a essa síndrome médica na qual existem as convulsões recorrentes e involuntárias, embora possam ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem desta condição médica.




Cuidados de emergência:


- Manter uma atitude calma e segura;

- Evitar traumatismos associados;

- Desviar objetos;

- Proteger extremidades e crânio da vítima (nunca segurar a vítima);

- Desapertar roupas justas, colarinho, gravata, cinto;

- Não se deve executar ventilação artificial;

- Observar duração e tempo de intervalo entre as convulsões;



Após crise convulsiva:



- A vítima poderá apresentar-se inconsciente por um período, recuperando gradualmente a consciência estando inicialmente desorientada no tempo e no espaço.

- Verificar e registrar sinais vitais;

- Observar o estando de consciência e possibilidade de ocorrência de novas crises.

- Transportar a vítima para um pronto socorro;

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Você seu Filho e Limite



Construção de família saudável

Muitas são as dúvidas quando se fala em educar os filhos.
Questionamentos naturais: o que fazer? Como fazer?
Os pais sentem-se culpados em ditar regras, dar limite, com o questionamento de se está sendo benéfico ou prejudicial à criança ou adolescente.
Observa- se que os pais acabam abrindo mão de seus sonhos e desejos para realizarem os do filho. Muitas das vezes passam sem perceber, que as dificuldades devem ser recompensadas com bens materiais. E assim perdem a auto-estima, o equilíbrio o norte que acreditavam existir em suas vidas.
Deve se pensar que os desejos das crianças são ilimitados porque não levam em conta os aspectos da realidade.
Dar limite não é ser mau é sim dar-lhes proteção e cuidado, criando regras e normas de como educar, como por exemplo momentos de estudar, brincar, ver TV, jogos no PC entre outras atividades.
Culturalmente recebemos elementos emocionais de grande autoritarismo como modo de olhar, falar, se portar entre outros. Tudo mudou, temos hoje uma educação libertadora, onde o aprender é buscar através de diálogos marcarem presença em momentos importantes do filho, definindo a contingência de cada papel. Limite não é punição é sim respeito, consideração, amizade, solidariedade, igualdade que são sentimentos formados na infância onde os pais são modelos de seus filhos. Marcando na realidade da criança sentimentos através de atos e palavras criando assim uma relação de estrutura emocional, social onde ajuda o filho a introjetar valores com seus reforços positivos no dia a dia.
Observa-se a falta de limite em situações simples de insistências como:
“mandar para o banho várias vezes”. O limite inicia-se elaborando normas e regras no filho e com todos os membros da família, realizando avaliações constantes, reconstrução de valores, de erros e acertos que serão vividos em construção mutua. Viver sem culpa, com amor, prazer e construção de indivíduos saudáveis.






                                     “Para ser livre é preciso coragem”.


domingo, 4 de julho de 2010

MITOLOGIA NORDICA - DEUSA FREYA

                                             






                                                                       MAGIA E AMOR



Vamos conhecer um pouco da mitologia nórdica, que também é chamada de mitologia germânica ou mitologia escandinava referindo a uma religião pré – cristã dos povos escandinavos incluindo os que se estabeleciam na Islândia onde foi construída toda a escrita da mitologia nórdica que teve sua evolução a partir da antiga mitologia indo – européia.
É uma coleção de histórias e crenças compartilhadas por tribos do norte da Germânia que hoje é a Alemanha.
Sua estrutura não foi baseada como religião no sentido comum da palavra por não haver inspirações do divino.
Foi passada oralmente durante os períodos Vikings (foram membros marítimos da Escandinávia, eram comerciantes, piratas e guerreiros.
A costa Escandinávia foi colonizada pelos Europeus no século VIII e século XI.
Conhecidos como sendo os povos do terror e da destruição.
Realizaram povoados que negociavam pacificamente.
Hoje vistos como contribuintes nos conhecimentos tecnológicos marítimos e em construções de cidades).
Em algumas regiões rurais, ainda hoje permanecem as realizações folclóricas das crenças mantendo as tradições dos povos.
A mitologia remanesce como inspirações na literatura onde realizam peças teatrais e até mesmo filmes.
Permanece a importância da família onde é vista como o centro da comunidade relacionando-se com a fertilidade/fecundidade e que unidos promovem uma sociedade totalmente rural visando a paz para si e a prosperidade.
A religião é baseada mais em cultos do que no dogmatismo ou na metafísica, têm uma religiosidade baseada em atos, ritos gestos realizando festividades a alguns deuses. Podendo se disser que a religião Viking não existe sem os rituais e abordam o culto aos ancestrais, abominavam o suicídio, a revolta o desespero, as dúvidas e tudo que fosse absurdo. Viviam a religião da Vida.




Deusa/Mãe – Freya da dinastia de Vanir (nome do que é geralmente reconhecido como um dos dois panteões- (deriva de Pan(todo) e Théos (Deus) significa templo dedicado a todos os deuses) na mitologia nórdica.
Filha de Njord e Skade o deus do mar e irmã de Frey.
Freya deusa do Sexo (normalmente uma espécie tem dois sexos: masculino e feminino. Feminino definido como o que produz o gameta ou célula reprodutiva geralmente imóvel – ovócito ou óvulo. A diferenciação ocorre porque o do masculino  produz os gametas que são as células reprodutivas conhecidas como espermatozóides ou espermatogonia. Os gametas possuem a metade de número cromossomos daquela espécie.
A palavra sexo é usada também para referir-se aos órgãos sexuais e às relações de atos físicos relacionados à reprodução sexuada e em outros comportamentos da sociedade humana) e da sensualidade, da fertilidade e também do amor( presta – se múltiplos significados na língua portuguesa como: compaixão, misericórdia, afeição, atração, inclinação, querer bem, desejo , libido prazer entre outras. No popular o amor envolve de modo geral quando ocorre a formação de vínculo emocional gerando o comportamento amoroso onde envia estímulos sensoriais e emocionais que conservam a manutenção dos sentimentos, cumplicidade e respeitos), da beleza( percepção individual que é caracterizada pelo sentido confortável e agradável que fornece aos sentidos. A beleza é vista dependendo dos olhos e sentidos de quem a vê. Através da história da humanidade a beleza está relacionada com a religiosidade ou a mística de transcendência, onde assim é considerada como aquilo que se aproxima da Divindade) da luxúria ( excesso), da música ( forma de arte que constitui-se basicamente em combinar sons e silêncios seguindo ou não de uma pré organização de tempo) e das flores( parte da planta  em que se encontra os órgãos sexuais assegurando sua reprodução, mantendo suas espécies).
É a deusa da magia ( antigamente chamada de grande ciência  pelos Sagrados Magos. É uma ciência oculta que tem como uma das funções estudar a natureza e sua relação com o homem onde assim cria diversas teorias e práticas que tem como objetivo desenvolver integralmente as faculdades internas espirituais ocultas nos seres humanos e que o leva a buscar o domínio total sobre si e a natureza. Magia provem da língua Persa que significa sábio, surgindo ai o magistério, magistral que tem como significado exercer fascínio como também pode ser usado como a magia do teatro do cinema  e assim por diante) , e da adivinhação ( profecia, previsão, intuição, palpite, pressentimento, ato ou esforço de predizer coisas distantes do tempo e do espaço esclarecendo o significado ou causas ocultas de fatos ou acontecimentos, de formas variadas), da riqueza pois suas lágrimas se transformaram em ouro, é também a condutora das almas dos mortos em combate.
Teve vários deuses como amantes.
É representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos claros, tendo baixa estatura, sardas, e trás consigo um colar mágico, que é o emblema da deusa da Terra.
A lenda diz que sempre procurava no céu e na terra por seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e no mar.
Na tradição germânica, Freya e o Vanirs (Deuses de fertilidade) mudaram - se para Asgard (mundo separado do reino dos mortais), para viverem com Aesirs ( deuses de guerra), como termo de amizade criada após uma guerra.
Freya com seu Brisingamen ( colar), um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com quatro anões que os fabricaram. Ela compartilhava metade dos homens e todas as mulheres mortas em batalha.
O seu nome pode variar de apresentações ( Freja,Freia, Freya e froya).
Conta-se que Freya tinha uma grande paixão pelo Deus do Fogo.
Seu dia é festejado em 19 de abril.