O homem é constituído em sua autoconsciência quando criança criando um vínculo no relacionamento com os pais. A partir daí cria sua liberdade psicológica quando em fase escolar dando início ao convivio social, interagindo com pessoas que são significativas em seu mundo.
Passa por optar em agir com responsabilidades formando sua estrutura, recebendo interferência das pessoas que a rodeiam.
Inicia ai a fase da razão, onde demonstra aparentemente agir com liberdade estando sempre em movimento os caprichos e as indecisões, realizando ações motivadas pela repetição.
Alguns filósofos acreditam que as pessoas para materem sua liberdade e integridade interior são capazes de morrer.
Ser livre...
Ter liberdade é um desejo de todo sujeito que vive inserido em um meio social, onde toma suas próprias decisões e das mesmas depende sua existência. Tomar decisões o leva a viver em constante angústia, agonia e luta interior, criando uma liberdade ilusória onde causará um vazio interno que nasce do fracasso da análise do próprio desejo de liberdade.
Muitos são os que assumem certas regras que se originaram em conformidade inconsnciente do que espera da sociedade, criando o conformismo de aceitação das formas de se inserir os grupos sociais.
É preciso determinar qual estrutura adotar em sua vida, fazendo uma análise de si mesmo.
Deve– se ter consciência de que a liberdade desejada é conquistada e não acontece de uma só vez, é conseguida a cada instante da vida. Kierkegaard afirma que é responsabilidade de cada um pelo que se defini em essência e no que faz em sua existência.
Mesmo sabendo da responsabilidade da existência, muitos são os que definem viver na dependência do álcool e das drogas, cometendo o suicídio psicológico deteriorando o seu corpo renunciando a diversos prazeres, recuando em momentos decisivos da vida restringindo a vida e tornando – se menos livres.
A dependência ancora no sujeito realizações ilusórias e temporárias, reforçando em sua estrutura o vazio interno, a insatisfação como mundo concreto.
O suicídio psicológico acontece nos momentos de pico da dependência onde o sujeito foge da realidade, criando um mundo paralelo que o levará a grandes insatisfações, pois escolheu viver em um grande vazio, sozinho e angustiado. Assim segue na vida sem perspectiva seus desejos são limitados e nem consegue realizar as atividades mais simples do dia a dia, com o tempo perde o amor próprio e o respeito consigo e com os outros.
Ao descobrir que com o reforço negativo (do álcool e das drogas), cotinua no mesmo lugar sem crescimento interno e sem realizações, o sujeito neste momento se responsabiliza consigo mesmo, buscando um desejo de mudanças em seu comportamento. A partir daí passa a aceitar a responsabilidade com a própria vida, não como algo que está preso ou uma carga que lhe foi imposta, mas com um valor por ele escolhido. Passando a existir em resultado de suas decisões pessoais, compreendendo teoricamente que a liberdade e responsabilidade andam juntas. Experimenta sua própria pulsação de vida, dando início a uma disciplina exterior que se transforma em autodisciplina com liberdade real, concreta e com reforço positivo que o liberta a cada dia do álcool e das drogas. Atuando com capacidade infinita na escolha real de seu próprio destino seguindo e respeitando as leis da vida que o levará a aprender a viver a conquista da maturidade da liberdade em viver feliz com realizações concretas e psicológicas.
Viver sem dependência do álcool e das drogas levará o sujeito em ser feliz e com grandes crescimentos e prosperidades.
