segunda-feira, 11 de março de 2013

Dia da Mulher



Basta de Violência

No ultimo 08 de março dia internacional da mulher, a Prefeitura de Três Corações através do programa PsiBEC, da Secretaria de Saúde, coordenado pela psicóloga Dra. Cristina Lopes, realizaram parceira com a Polícia Civil, Delegacia de Polícia, Delegacia da Mulher junto à delegada Dra. Ana Paula Kich Gontijo, promoveram palestras relacionadas a Violência contra a Mulher, em parceria com a Empresa Total Alimentos que atua no mercado de rações para cães e gatos cuidando bem de animais e cada vez mais reforçando a importância do desenvolvimento social onde funcionários bem informados vivem melhor e mais seguros. No final foi realizado sorteio entre as funcionárias da empresa.


Empresa Total Alimentos / Funcionárias e Palestrantes

Viver sem Violência é um Direito da Mulher!

Dra. Cristina Lopes
Psicóloga

No desenvolvimento social e cultural a desigualdade de gêneros entre homens e mulheres advém doe século passado. O mundo desenvolve em grande aumento de habitantes gerando um sistema cada vez mais desigual.
Desenvolvendo um campo de violência em atos de discriminação e a violência que naturaliza fortemente incorporando ao cotidiano de milhares de mulheres.
Aumento esse sendo o doméstico onde o perigo está dentro de casa sendo considerado um dos que mais desenvolve dificuldades de enfrentamento.
É fundamental esclarecer as vítimas reais ou as em potenciais para que criem coragem de denunciar a violência.
No cotidiano de algumas mulheres a agressão conjugal é manifestada de forma natural. As mulheres vivenciam há tanto tempo as agressões que passam a acreditar que é algo natural e que não tem como mudar. Vivenciam uma violência envolta em empurrões, brigas, humilhações, xingamento e muita vergonha.
Na esfera jurídica violência significa uma espécie de coação ou forma de constrangimento, colocada em prática para vencer, dominar a capacidade de resistência de outrem ou levar  a executá-lo mesmo contra sua vontade.
É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las ou de apossá-las.
São diversas as armas utilizadas para a realização da violência a mulher, sendo a lesão corporal, que é a física, como socos, pontapés, bofetões.
O estupro é a violência carnal. Lembrando que a agressão verbal acontece através de ameaças e diminuição de valores.
Os ciúmes, as ameaças e as agressões integram os principais tipos de abuso à mulher. Fazem parte das estatísticas com freqüência a não aceitação de separação conjugal. Já a dependência química de produtos lícitos ou não são em menor número, pois muita das vezes as agressões acontecem com a pessoa lúcida de seus atos.
As ofensas morais e verbais deixam marcas psicológicas difíceis de serem curadas. Agressões como humilhações, torturas, abandonos entre outros, são considerados assassinatos diários. Difíceis de superar e impossíveis d prevenir, pois as mulheres perdem sua identidade e consequentemente a referencia de cidadania. Engana-se quem pensa que agressão a mulher está restrita a determinados meios culturais, não se escolhe raça, idade e muito menos condição social.
As mulheres muita das vezes se calam sobre a violência ocorrida por medo, vergonha e em alguns casos por dependência financeira.
A Lei denominada Maria da Penha surge após 20 anos de luta,no ano de 2006  como forma de estrutura nas denúncias das mulheres agredidas,. Maria da Penha lançou o livro “Sobrevivi, posso contar”, relatando seus fatos como auxiliando as mulheres para se prevenirem de agressões ou se cuidarem em forma de denúncia.
Para quem renova a vida todos os dias, denunciar é a melhor forma de se defender libertando – se assim das amarras que tanto a fazem sofrer.

A direita: Dra. Ana Paula Kich Gontijo com uma das funcionárias sorteada.

A direita Acadêmica de Direito, Estagiária da Delegacia de Polícia
Yasmim Soares de Moura e uma funcionária sorteada.


Mulheres quebrem o silêncio!
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