sexta-feira, 29 de março de 2013

Violência Doméstica / Condições Psicossociais



A desigualdade social é um dos fatores que resulta em gerar um contexto de violência no meio familiar.
Essa desigualdade tende a desenvolver prejuízos na qualidade de vida para todos os membros da família podendo comprometer as relações não somente intra familiares como também social. Essa desigualdade tem como evidencia geralmente, o abuso de poder.
Quando se fala em violência doméstica as pessoas tendem a pensar somente na violência física, mas ela aborda além da física a violência psicológica, a sexual e a negligência.
Todos os tipos de violência são formas agressivas e heterogêneas, envolvendo toda a família refletindo na sociedade. Surgindo de forma desequilibrada tanto físico como  emocional. Esse desequilíbrio tende em primeiro momento alterar o comportamento da criança e do adolescente que passa a trazer consigo uma força combatível que é gerada pelo desejo de vida em ter um comportamento adaptativo formando então um instinto agressivo como forma de proteção.




São diversas as formas de violência.

A Física que é o uso da força de forma intencional com o objetivo de ferir, destruir, danificar e até mesmo matar. A violência física tende a deixar marcas significativas não somente em quem a recebeu, mas em toda a família e até mesmo na sociedade.

A violência Psicológica consiste em toda a ação e até mesmo em omissão que cause danos á identidade, valores de auto-estima com possam danificar o desenvolvimento humano. A violência psicológica é difícil de ser identificado por se tratar de forma de sentimentos e comportamentos emocionais como ameaças, humilhações, isolamento, rejeição, chantagens entre outros.

Já a violência Sexual é todo o tipo de jogo ou ato sexual cujo agressor esteja em desenvolvimento humano psicossocial mais adiantado do que o da criança e adolescente. Podendo ser hétero ou homossexual. Tendo como intenção estimular sexualmente através do corpo e palavras obtendo satisfação sexual.

A Negligência refere-se à falta de cuidado e proteção mínima por parte de quem tem o dever de fazê-la. O responsável pela criança ou adolescente deixa de atender as suas necessidades básicas podendo ser físicas, psicológicas, cognitivas e sociais, gerando a partir daí a expressão máxima da negligência que é o abandono. O abandono está inserido na classificação de agressão física.

A manifestação de tentativa de suicídio também entra como forma de violência, sendo necessária uma maior forma de atenção imediata com rede de apoio e proteção.

Até mesmo os pais que por motivos religiosos impedem os filhos de algum atendimento  médico são caracterizados como violência.

Observando os tipos de violência conclui-se que esse tema é demasiadamente complexo, pois até mesmo os aspectos sociais e culturais são resultantes de grandes questionamentos e polêmicas.
Todos os tipos de violência devem ser encaminhados ao poder judiciário as equipes técnicas para que possam ser observados e avaliados lembrando que é de grande importância ouvir dados fornecidos pela criança e os adolescentes com relação a sua família.
A relação do responsável com o entorno familiar, a vulnerabilidade e o fenômeno da violência também devem ser avaliados de forma técnica.
Os profissionais envolvidos devem avaliar os fatos, compreendendo que não podem realizar julgamentos, pois não são imbuídos de tais poderes.
Todos os tipos de violência estão descritos de forma detalhada no Código Penal com as suas penas a serem aplicadas.





segunda-feira, 25 de março de 2013

O QUE É CORPO E DANÇA


Isadora Duncan
Bailarina
(1877 a 1927)

O corpo é formado por partículas. O corpo humano desenvolve diversos gestos e expressões no decorrer de sua existência. Ele é uma matéria completa que ocupa espaço. Um grão de areia é um corpo que contem o universo nele.
O corpo físico é completo com cabeça, tronco e membros.
Enquanto o corpo vive a alma reforça suas atitudes, decisões e ações.
Corpo e danças estão associados às praticas da magia e leveza de viver. A dança em sua potência revela quem é o ser humano. Viver é um bailar constante. Caminhar, parar movimentos comuns no cotidiano gera a maestria do viver.
Dançar é ir além de si mesmo, seguindo os sentimentos do coração. A dança nasceu associando as práticas mágicas do homem primitivo. Sendo usada também para agradecer a natureza pelos alimentos. Já no Egito as danças eram realizadas como forma ritualística de características sagradas, dançando para os deuses em variados rituais.
Já na Grécia a dança era realizada por motivos religiosos, pois eles acreditavam que o poder mágico está nos movimentos. A dança também era usada para preparar fisicamente os guerreiros.
No renascimento a dança ressurge na nobreza com o objetivo interação nos aspectos sociais, passando a ser uma atividade lúdica, de divertimento e de forma mais disciplinada desenvolvendo técnicas e formas diferentes de movimentos.
Isadora Duncan (1877 a 1927- pioneira da dança moderna), sua proposta de dança era realizada de forma imprevista, inspirada nos movimentos da natureza, ventos, plantas, usando também a nudez nos pés, com vestimentas leves e de forma sensual e sutil realizando danças mais livres. Transformou a dança em movimentos mais explorados, desvendando as partes motoras do corpo humano com mais leveza.
Na década de 80 deu início à dança contemporânea como forma de protesto e até mesmo como rompimento da cultura clássica. Surge então o movimento da dança moderna modificada onde o espaço no palco é usado como local de referência trazendo uma explosão nos movimentos com criações diferenciadas. Ressurge novas idéias onde as emoções vêem em evidência, com o corpo mais livre dando mais autonomia à energia liberada no momento da dança equilibrando o corpo com as emoções do relaxamento. Dança esta que todo o tipo de pessoa pode realizar, porque dançar não é simplesmente mexer o corpo, mas é deixar a energia vital ficar em movimento.
Movimento que trabalha os músculos permite a socialização melhorando as habilidades como ritmo, agilidade e equilíbrio tanto físico como mental. Melhora ganhos com a auto-estima onde a sensualidade reforça os valores de personalidade. A dança refaz benefícios por ser uma atividade lúdica realiza a perda de si mesmo abrindo portas para outras possibilidades. Faz com que seja desviado o olhar de si mesmo permitindo olhar outras coisas.
A dança faz com que o dançarino se perca de si mesmo por instantes reforçando o sentimento de alegria e prazer. Ela desenvolve o contrário, elimina de alguma forma o Eu que é um produto moral. O produto moral gera um padrão do que não se pode ser dito onde a identidade (quem é, qual profissão, ...) é sempre muito reforçada no cotidiano.





Sair do Eu é manter relação com o outro de várias formas. Relações que são as escolhas que se faz na vida da forma como o corpo percebe o mundo. O mundo se materializa na forma como cada um organiza seu espaço através das escolhas feitas.
Quando existe o desejo de mudar a forma que se vive, é necessário gerar internamente uma inquietação dissolvendo o comportamento que está cristalizado dentro de si. A dança auxilia na transformação por surgir através dela essa inquietação. É preciso dançar com os pés, as idéias, com as palavras e quiçá com as canetas.
Provocar vida significa mover-se gerando ações. As mudanças para se viver um mundo novo é mudar as ações cotidianas e as ações envolvem a recuperação dos gestos. Dançar é afetar e deixar afetar-se transformando a dança sempre em movimento. Não se deve buscar a dança com a finalidade de emagrecer, ou como culto ao corpo. Dançar é provocar prazer interno é conhecer-se é saber qual a essência real da existência. É possível conhecer o mundo pelo pensamento, pela sensação, pela razão, recorrendo aos sentidos. O corpo nada tem de haver com o ideal, ideal mesmo é a descoberta da valorização da porção da vida que cada um trás em si. O cérebro é um processador que recebe informações ele não as cria. Tudo o que o corpo capta é determinado pelo o que o cérebro recebe. Tudo o que é repetido é capaz de transformar tanto o físico como o mental. È importante ouvir o silêncio interno, pois Deus está presente neste silêncio e conduzirá a vida de forma sutil e com leveza. Utilize a dança como forma de solucionar os atos do cotidiano. Dançar é recriar o mundo, aflorar os cinco sentidos é improvisar comportamento. Movimento repetido é a descoberta de linguagem. Aprender e ensinar a pensar são fatores primordiais que favorecem no criar e no ter atitude conduzindo as decisões com coragem reinventando a vida, gerando um turbilhão de sentimentos de ações assertivas.


Mudar a vida é mudar as ações.

Dançar é sentir a presença de Deus no silêncio dos movimentos.








quarta-feira, 20 de março de 2013

Saber quem se é: VIDA!


Nirvana

Viver no mundo é uma eterna ilusão onde o ser humano está unido com muita intensidade ao apego material, reforçando seu ego junto da mídia, mantendo-se aprisionado com milhões de preconceitos que o impedem de enxergar a realidade.
A visão um dos sentidos que deve ser aprimorado para se ver além dos quatros dedos. Visão ampla, para que possa se observar, policiando seus pensamentos e atos.
Quando o coração sagrado se manifesta através da sensibilidade dos sentidos, transforma o ser humano em um preceptor ambulante. O amor que se desenvolve no interior do ser, na essência de cada um transmuta as ilusões, reforçando a união, o contato com o Deus íntimo. Realizar pensamentos limpos e puros favorece no guiar a vida em paz interior em intensa atividade harmoniosa.
As palavras ditas nas orações deixam de serem apenas palavras e unem-se com a energia do universo manifestando o real desejo vivido pela essência. Orar é silenciar elevando a frequencia do ser, para conseguir sentir o Deus interno e realizar um encontro consigo mesmo de forma suave, sutil e serena.
Desperte o encontro com o seu ser sutil.
Senti-lo e alcançá-lo não é fácil, mas a repetição leva a perfeição.
Conheça o seu silêncio, assim estará conhecendo e acessando o que existe de mais puro em sua consciência desenvolvendo o que há de mais belo em seu ser.
Encontre o silêncio que é o fogo sagrado da sabedoria, que é o Deus de todas as coisas.
Reforçar o aprender a cada instante da vida é se conhecer é realizar a purificação dos sentidos apurando as percepções.
As bênçãos das realizações chegam através dos desafios do cotidiano permitindo que seu conhecimento e sabedoria sejam iluminados com discernimentos conscientes.
Liberte-se e proteja-se da força do ego porque ele te afasta do bem proceder, da prosperidade e das realizações.


O Olho que Tudo Vê

Transforme seu fardo ele tem o peso que você coloca sobre ele. Busque estar receptivo à luz, pois assim o sofrimento será mais bem entendido e trabalhado. Tudo na vida são oportunidades e escolhas, observai seu plantio para já saber qual será sua colheita. Construa uma abertura permanente entre você e seu Deus para que possa sentir as vibrações intensas do universo a seu favor, pois cada ser é único nesta imensidão de planeta.
Esclareça-se, a luta é constante, viver é um risco, mas ser feliz é uma entre várias escolhas. Liberte-se, ligai-vos o mais rápido possível sua consciência com as energias cósmicas. Beneficie-se e leve o viver feliz a todos com quem convive auxiliando na transformação da humanidade e do planeta.
Lembre-se ore com o coração, mas usando o poder da mente. Amar-se é algo consciente e poderoso.
Para fazer a ascensão é necessário o despertar verdadeiro construindo oportunidades favoráveis através das escolhas.
Busque a cada instante a disciplina.
Assumindo suas escolhas irá livrar-se do medo.
Aceite a si mesmo e conseguirá aceitar o outro.
Busque seu mestre no silêncio faça uma reforma intima.
A realização de cada escolha depende unicamente de você.
Quando experimentar a luz interior sinta harmonia com o cósmico e conseguirá vivenciar a real alegria de viver.
Inicie uma nova jornada, dê o primeiro passo, agradeça simplesmente por estar vivo, por ter companhias, atue efetivamente em seu viver harmonioso para que sua vida seja serena e prazerosa.
Comece sua reeducação mental desde já.
Agora é a hora.

segunda-feira, 11 de março de 2013

Dia da Mulher



Basta de Violência

No ultimo 08 de março dia internacional da mulher, a Prefeitura de Três Corações através do programa PsiBEC, da Secretaria de Saúde, coordenado pela psicóloga Dra. Cristina Lopes, realizaram parceira com a Polícia Civil, Delegacia de Polícia, Delegacia da Mulher junto à delegada Dra. Ana Paula Kich Gontijo, promoveram palestras relacionadas a Violência contra a Mulher, em parceria com a Empresa Total Alimentos que atua no mercado de rações para cães e gatos cuidando bem de animais e cada vez mais reforçando a importância do desenvolvimento social onde funcionários bem informados vivem melhor e mais seguros. No final foi realizado sorteio entre as funcionárias da empresa.


Empresa Total Alimentos / Funcionárias e Palestrantes

Viver sem Violência é um Direito da Mulher!

Dra. Cristina Lopes
Psicóloga

No desenvolvimento social e cultural a desigualdade de gêneros entre homens e mulheres advém doe século passado. O mundo desenvolve em grande aumento de habitantes gerando um sistema cada vez mais desigual.
Desenvolvendo um campo de violência em atos de discriminação e a violência que naturaliza fortemente incorporando ao cotidiano de milhares de mulheres.
Aumento esse sendo o doméstico onde o perigo está dentro de casa sendo considerado um dos que mais desenvolve dificuldades de enfrentamento.
É fundamental esclarecer as vítimas reais ou as em potenciais para que criem coragem de denunciar a violência.
No cotidiano de algumas mulheres a agressão conjugal é manifestada de forma natural. As mulheres vivenciam há tanto tempo as agressões que passam a acreditar que é algo natural e que não tem como mudar. Vivenciam uma violência envolta em empurrões, brigas, humilhações, xingamento e muita vergonha.
Na esfera jurídica violência significa uma espécie de coação ou forma de constrangimento, colocada em prática para vencer, dominar a capacidade de resistência de outrem ou levar  a executá-lo mesmo contra sua vontade.
É igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las ou de apossá-las.
São diversas as armas utilizadas para a realização da violência a mulher, sendo a lesão corporal, que é a física, como socos, pontapés, bofetões.
O estupro é a violência carnal. Lembrando que a agressão verbal acontece através de ameaças e diminuição de valores.
Os ciúmes, as ameaças e as agressões integram os principais tipos de abuso à mulher. Fazem parte das estatísticas com freqüência a não aceitação de separação conjugal. Já a dependência química de produtos lícitos ou não são em menor número, pois muita das vezes as agressões acontecem com a pessoa lúcida de seus atos.
As ofensas morais e verbais deixam marcas psicológicas difíceis de serem curadas. Agressões como humilhações, torturas, abandonos entre outros, são considerados assassinatos diários. Difíceis de superar e impossíveis d prevenir, pois as mulheres perdem sua identidade e consequentemente a referencia de cidadania. Engana-se quem pensa que agressão a mulher está restrita a determinados meios culturais, não se escolhe raça, idade e muito menos condição social.
As mulheres muita das vezes se calam sobre a violência ocorrida por medo, vergonha e em alguns casos por dependência financeira.
A Lei denominada Maria da Penha surge após 20 anos de luta,no ano de 2006  como forma de estrutura nas denúncias das mulheres agredidas,. Maria da Penha lançou o livro “Sobrevivi, posso contar”, relatando seus fatos como auxiliando as mulheres para se prevenirem de agressões ou se cuidarem em forma de denúncia.
Para quem renova a vida todos os dias, denunciar é a melhor forma de se defender libertando – se assim das amarras que tanto a fazem sofrer.

A direita: Dra. Ana Paula Kich Gontijo com uma das funcionárias sorteada.

A direita Acadêmica de Direito, Estagiária da Delegacia de Polícia
Yasmim Soares de Moura e uma funcionária sorteada.


Mulheres quebrem o silêncio!
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