terça-feira, 23 de agosto de 2011

PÊNIS - O TAMANHO FAZ A DIFERENÇA?



A educação sexual é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.

O mundo contemporâneo chegou trazendo consigo a importância da aparência física como sendo prioridade na vida do ser humano. Criando a partir dai o perfil da beleza reforçando o sentimento de obsessão em ser belo e saudável. A evolução da medicina disponibiliza recursos em prol desses resultados, como cirurgia plástica, lentes de contato, implantes dentários e cabelos, entre outros. São buscas rápidas e fáceis utilizadas para atingir a beleza desejada.



Na antiguidade o pênis grande era considerado cômico, por isso ao observar a arte grega antiga constatam-se as genitálias sempre de tamanhos diminuídos. Alguns estudos destacam que o tamanho do pênis tinha haver com a bestialidade ou animalidade do ser humano. No período renascentista tinha de ser significativamente menor que o usual, cuidando para que não se destacassem, nas artes. Ao longo do tempo,em estudos realizados observou-se um aumento gradativo do tamanho do pênis sendo costatado esse ocorrido a partir da mudança de estatura do ser humano. O tamanho do pênis na história do desenvolvimento humano é de grande importância. Acredita-se que o tamanho define a masculinidade, levando alguns a pensar que a medida e expessura são os que proporcionam a satisfação sexual. O pênis humano é o mais longo e grosso que qualquer outro primata (gorilas), e também quando comparados ao resto do corpo. A indústria percebendo a vasta possibilidade de investimento com valioso retorno, concretiza de formas variadas a realização o aumento peniano.
A medição do pênis deve ocorrer quando em estado de ereção. Alguns homens exageram ou são até incapazes emocionalmente de confrontar esse momento. Deve levar em conta que não existe um conceito padrão de medidas. Os tamanhos variam de pessoa para pessoa, podendo acontecer de o que é grande para um, ser pequeno ou médio para outro. A medição do comprimento deve ser realizada com o homem em pé. Faz –se a medida do comprimento ao longo da região dorsal (cima) do pênis desde a origem (base) do pênis até a ponta (glande). Usa-se uma fita métrica para se medir a circunferência, sendo realizada em três diferentes locais, abaixo da glande, no meio do corpo do pênis e na base, parte mais grossa.
Muitos são os estudos direcionados à definição do tamanho do pênis humano. Uma das dificuldades em concretizar as pesquisas é que os homens de pequenos pênis sentem-se constrangidos em participar, assim não podendo ser confirmado de forma científica a pesquisa. Um dos ultimos estudos concluiu-se que a medida do pênis ereto em um homem adulto é de 12,0cm(5,08 polegadas), podendo variar a 13,6cm(5,35 polegadas) e 14,9cm (5,9 polegadas), medição realizada pelos pesquisadores.
Em pesquisa realizada pela internet a média foi de 15cm a 16cm (6,3 polegadas).
Nas circunferências o pênis adulto em ereção completa apresenta em média 12,6cm (5,0polegadas), podendo ter um desvio-padrão de 1,3cm (0,5 polegadas).
Em relação ao comprimento de um pênis flácido não é necessariamente proporcional ao tamanho do pênis ereto.
Existem registros de pênis flácidos que têm dimensões inferiores à média que aumentam cinco vezes em seu comprimento e duas vezes em seu diâmetro. O Pênis flácido acima da média pode crescer apenas 50% em seu comprimento quando ereto. Não existe fórmula que defina as dimensões essenciais em ereção. O clima tem grande importância no desenvolvimento do pênis, como também o fator ansiedade, nervosismo, angústia entre outros aspéctos emocionais. É de grande importância também o fator fisiológico. Em estudo realizado, sobre a satisfação com o pênis do parceiro, 93% das mulheres entrevistadas declararam estarem satisfeitas com o tamanho. Em outro onde foi questionado o comprimento e circunferência, 65% das mulheres entrevistadas declararam que a circunferência é mais importante que o comprimento, 32% das mulheres acharam o tamanho do pênis importante e 3% declararam que não importa totalmente com o tamanho.
O homem é o que tem maior preocupação com o tamanho e expessura e consideram extremamente importante uma penetração vaginal profunda para haver uma melhor estimulação sexual gerando um orgasmos satisfatório. A vagina aumenta seu tamanho de 10 a 14 cm quando estimulada, sendo que essa medida varia de mulher para mulher, quando completamente excitada. A vagina se expande em comprimento e largura, ao passo que a região inicial se retrai significando que o pênis irá deslizar sobre ou sob o ponto estreito da vagina proporcionando maior fricção.


 

Mesmo o tamanho variando de pessoa para pessoa, ocorre em alguns homens a insatisfação masculina em relação a definição do tamanho, sendo assim deve buscar receber aconselhamento de um profissional da área que realize o aumento peniano seguindo técnicas científicas comprovadas com resultados favoráveis. É importante ressaltar que o tratamento também deve ser acompanhado por um psicológo clínico cognitivo comportamental.



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A INCLUSÃO GERA UMA VIDA MELHOR



A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida, é a própria vida.

John Dewey


O ser humano tem um eterno desejo de estar inserido num padrão de normalidade, o que acontece é que a cada passo do caminhar nesta direção, a dificuldade persiste. A inclusão somente ocorrerá quando o pensamento coletivo estiver com a mesma direção ao definir o que é normalidade. A mídia imbui através do acesso que possui, reforçando na mente humana que normais são os magros, alegres, belos, sociáveis e os bem sucedidos. Socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que se vive algum tipo de problema. A inclusão é uma inovação que se deu inicio em divulgação e prática aproximadamente uns quinze anos, cujo sentido real tem sido muito distorcido em movimentos polemizados pelos diversos segmentos educacionais e sociais. A constituição garante o direito de inserção do aluno com déficits de toda ordem, permanentes ou temporários, mais graves ou menos severos no ensino regular. Neste contexto a escola tem um papel primordial, que é permitir que as crianças reconheçam a existência do outro, outro este que conviverá por um longo tempo juntos com o objetivo de aprender, compartilhar, socializar em todos os sentidos. Neste contexto que a criança cresce dependendo da sensibilidade dos professores que também trazem para a escola seus traumas, rejeições, angústia e vivem no processo de aprendizagem removendo obstáculos mentais e emocionais com o objetivo de realizar uma forma integra, simples e sincera conseguindo separar suas dificuldades e conflitos internos auxiliando com vigor e integridade na formação do caráter das crianças e adolescentes. O inovar não tem necessariamente o sentido do inusitado. As grandes inovações muita das vezes estão no óbvio, no simples, singelo que sempre é fácil e possível realizar. Tornar compreensível, aos que interessam pela educação e inclusão como direito de todos e dever do estado. Na mente dos professores deve ser trabalhado a importância da diversidade, vontade, jeito, gosto e sabores que são vividos não somente nos déficits, mas também com relação à sexualidade, pois é chegada a hora de uma nova escola para fazer um mundo novo, onde a sensualidade e nobreza do espírito deverão modelar e inspirar a humanidade em um novo modelo de família. O principal objetivo é esclarecer de forma sutil e serena à criança e ao adolescente o quão é saudável conhecer, falar e até mesmo vivenciar sobre a sexualidade. Sexo e sexualidade fazem parte da vida desde o nascimento tendo seu inicio no sentido do prazer de saciar a fome ao amamentar. Ambos são sempre a combinar de desejo e o caminhar com firmeza e com certeza de que sempre se tem reforço interior para seguir em harmonia interna e externa, conduzindo a vida rumo ao conhecimento e assim à felicidade, onde todos têm uma grande importância neste contesto de formar uma sociedade mais consciente e harmoniosa. É importante resgatar a família com integridade, respeitando sua aceitação e entendimento sobre o tema, pois juntos conduzem a formação dos homens e mulheres do futuro. De início pode-se pensar estar andando em uma corda estendida, e o medo surge de forma desesperadora de saber se faz o correto ou não, pois não existe uma cartilha que ensine o ser humano a ser pai e mãe. Mesmo estando andando em uma corda estendida é importante pensar que abaixo dela não existe um abismo, mas sim piso forte e firme no qual o conhecimento conduz de forma sutil, polida e serena a vida. Toda criança e adolescente precisam aprender e não marcar passo. A vida escolar deve ser organizada e vista de forma mais prazerosa tanto pela família quanto pela organização escolar. O priorizar a qualidade do ensino regular é um desafio constante do setor governamental e dos educadores. Mudando a escola, muda as crianças e os adolescentes e assim refletem a mudança na família, na sociedade como um todo. O ensino especializado ensina e vivencia o que outros não sabem. A mudança escolar ocorre no enfrentamento de dificuldades e muito trabalho garantindo um espaço para que ocorra cooperação, diálogo, solidariedade, criatividade, estimulando, formando continuamente e valorizando sempre o conhecimento em forma de socialização.
O estimulo deve ser dado às escolas para realizarem projetos políticos pedagógicos, diagnosticando as demanda, verificando com os alunos e através da observação dos educadores onde existe a real necessidade de se falar sobre sexo e sexualidade e sobre a inclusão. Conhecer a família e como vivem é de grande importância neste processo, resgatando as crianças e adolescentes que estão à margem do conhecimento. Precisa iniciar com a  integração entre áreas do conhecimento e a concepção de novas propostas colocando as disciplinas acadêmicas como meio e não fins em si mesmos. Partindo do respeito à realidade do aluno, com suas experiências de vida cotidiana, chegando ai na sistematização do saber. Mesmo sendo moradores da mesma comunidade, as experiências variam de pessoa para pessoa. Isso não faz com que a inclusão seja individualizada e sim busque através de cada vivência elaborar um projeto onde todos irão trabalhar de forma direcionada e assertiva. É necessário despertar na mente humana a importância de se viver em inclusão respeitando as diferenças, caminhando por caminhos diferentes, tendo em vista o mesmo norte, com metas eficazes em busca do sucesso, independentemente do nível de desempenho de cada um. O sentido desse caminhar não é a aceitação passiva das possibilidades de cada um, mas o de serem receptivos a mudanças satisfatórias gerando formações de crianças e adolescente mais estruturados, desenvolvendo um futuro mais feliz embasado sempre no conhecimento. Sempre se vive no social e assim uns precisam dos outros sempre...