O
nome vem da mitologia grega na qual Príapo era filho de Afrodite, conhecido
pelo seu grande e ereto falo.
Priapismo
trata-se da ereção involuntária do pênis, ocorre associada ou não ao estímulo
sexual, é dolorosa. Sua primeira descrição foi no ano de 1934 em pacientes com anemia
falciforme (doença do sangue).
Os
tipos principais são isquêmicos e não isquêmicos ambos muito dolorosos e com
duração de ereção por mais de 4 horas, é considerada uma emergência urológica.
Embora
os dois tipos sejam bem semelhantes, a fisiopatogenia e a terapêutica difere
entre os dois, para isso se faz necessário um diagnóstico com base no histórico
e exame clínico, sempre feito por um urologista ( área médica que trata do
trato urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor dos homens –
testículos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pênis).
Sua
incidência é de 1.5 em 100000 homens por ano, podendo ocorrer em diferentes
idades, desde recém nascido, até em idosos.
Existem
alguns fatores que podem induzir a episódios, como ato sexual, masturbação e a
ingestão de bebidas alcoólicas, contudo o fator precipitante com frequencia é a
ereção noturna espontânea.
As
doenças vasculares com causas orgânicas mais comuns são causadas através do
entupimento das artérias e veias, que prejudicam a chegada do sangue ao pênis,
podendo também ser o comprometimento do sistema nervoso, falta de hormônio
masculino (testosterona) que iniciam sua queda a partir dos 45 anos de idade.
Além
do estado físico alterado acarreta também um desconforto cerebral, gerando
ansiedade, angústia e até mesmo depressão. É importante lembrar que o
tratamento com o urologista deve ser feito com acompanhamento de um psicólogo
cognitivo comportamental.
Os
homens são educados culturalmente para serem bons (machos), podendo sua auto
estima estar ligada diretamente com sua capacidade sexual, sendo assim o
próprio medo do fracassar faz liberar na corrente sanguínea um volume grande de
adrenalina, que são os hormônios secretados pela glândula supra-renal
responsáveis por ativar determinados neurotransmissores e inibir outros,
podendo ser os responsáveis pelo mecanismo de ereção. A ereção esta também
ligada ao vínculo afetivo. Psicologicamente falando, o medo, a ansiedade e a
depressão, são grandes dificultadores da ereção. O estresse que é a doença do
homem moderno e uma das causadoras da disfunção erétil, também é um dos fatores
que auxiliam dificultando a ereção. Um dos agravantes no tratamento é que o
homem sente dificuldades em submeter-se à terapia sexual, psicológica ou
simplesmente, de discutir o problema com profissionais adequados. E, alguns
casos é o medo de se passarem por fracos, masculinamente incompetentes,
acreditando que vai passar, preferindo lidar com essa angústia deixando de
viver saudavelmente e com grandes alegrias sexuais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário