domingo, 9 de setembro de 2012

Viva... Ame... Liberte-se...



Amor flexível, amor líquido, gerado em decorrência da insegurança em que se vive.
Em qualquer momento da vida é importante fazer reflexão sobre o amor, que é um sentimento que bem vivido leva-se ao êxtase e com certeza é um assunto sempre em pauta em diversas rodas de prosa. Podendo aparentar  um jogo em que tudo vale à pena, perdas e ganhos, onde os riscos parecem óbvios e de fácil superação.
Em determinados momentos da vida o homem volta às suas origens onde de alguma forma nega a sua natureza pensante e age de forma impulsiva.
Para amar é preciso fazer uso das faculdades mentais, ou seja, relacionamentos devem ser pensados, analisados, para que ambos conheçam os riscos e vantagens. É importante observar, se têm estrutura emocional para lidar com o resultado independente de qual seja.
Os relacionamentos são de certa forma, misteriosos e muito mexem com o vínculo humano, podendo gerar insegurança onde em alguns momentos inspirará conflitos.
Muito são os que dizem desejar um amor, será que as pessoas que dizem realmente estão desejando ou estão apenas preocupados com o social. Asseguram querer apaixonar, viver um amor intenso com cumplicidade, respeito e companheirismo, mas no âmago do ser, são muita das vezes aqueles seres humanos típicos que dizem uma coisa e deseja outra.
São aqueles que além do social, carregam consigo o medo de ter e sentir um amor congelado, coagulado e que muita 
das vezes podem ser tão frouxo, tão leve de modo que quando o amor chegar eles se sintam deixado de lado, abandonado. Sem saber o que fazer. Até para amar é preciso estar preparado, estruturado.


                                                                
Hoje em dia falasse muito do amor virtual, onde as pessoas estão gerando laços de curto prazo onde o desenvolvimento humano perde suas características de ser e viver de forma sólida sua estrutura de amor.
Ao falar de relacionamento é importante que seja de forma global, relacionar consigo mesmo, com familiares, com o social, com um amor eliminando esse estresse que está impregnado nas pessoas de forma tão intensa que acaba desencadeando angústia, medo transformando- se em alguns casos na síndrome do pânico, impedindo que se relacione que se conviva e sinta o quanto é prazeroso como com dor, viver e amar.
Viva um dia de cada vez, não pense quanto tempo vai durar, saboreie enquanto estiver e puder, sem preocupação de se vai ou de que forma pode acabar.
Amar gera prazer ao cérebro, satisfação ao corpo, desencadeia desejos de viver.
Se por algum motivo for rompido, saiba que amor é sempre sofrido, impossível ser sem dor, é como viver associa o prazer e a dor.
Todas as dores trazem ensinamento, e em tudo de ruim descobre-se algo de bom.
Amar ou não amar, tanto o sentimento de perda como de ganho será necessário estrutura emocional para suportá-lo, porque só de viver já se tem dor.
A partir deste princípio, pode ser o amor virtual, aquele que se descarta ao deletar o individuo apertando apenas uma tecla do computador ou  até mesmo o amor presencial aquele no qual no momento do toque de pele, ambos sentem a sensação do êxtase do contato, saboreando fisicamente o tremor das carnes aquecidas pelo sentimento de ter e ser o par perfeito, em fusão de um amor único, etéreo e sublime.


                                                          


Fernando Pessoa diz: “Quando quis tirar a máscara/estava pregada à cara/Quando tirei e me vi no espelho/já tinha envelhecido,” sendo assim arranque a máscara o quanto antes, não viva camuflado, seja você com seus defeitos e qualidades, prefira amar, ser feliz.

 Liberte-se enquanto é tempo. Seja feliz, tenha uma amor sólido.




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