Países reúnem para disputa de uma taça.
O Brasil como sede dos jogos desempenha seu
papel com autonomia e precisão, recebendo divinamente todos que aqui vieram
lutar e comemorar a busca desta taça.
Taça que representa o poder de saber jogar,
de saber desempenhar bem o papel em grupo, de saber ser técnico e um bom
dirigente.
O governo que receber a taça terá uma fama
mundial de ser o mais poderoso no esporte do futebol.
O Brasil na esperança de alcançar o seu HEXA
segue lutando, acreditando que se emocionar no Hino Nacional é o suficiente
para dizer ser patriota e assim demonstra ao povo brasileiro a certeza de
conseguir a taça.
O que não se esperava era a fratura de
Neymar.
Jogada inesperada, por não se acreditar que
esse jogador em questão não seria perseguido. Nem mesmo ele acreditava existir
tanto ódio e inveja em um só Ser. A maldade existiu, e foi concretizada, veio
para o concreto fraturando uma vértebra aos olhos do mundo.
Com as dores físicas de Neymar, os que o
rodeavam perderam totalmente o norte.
Mesmo contra sua vontade, foi para casa,
deixando seus companheiros de batalha futebolística com o sentimento do luto.
Em tudo o que foi mostrado no decorrer da
copa das copas, Neymar emocionalmente e inconscientemente desenvolveu a postura
paterna, ser a lei, o provedor, o que ama acima de tudo todos os membros da
família e através e com esse amor conduz a todos, como uma família.
Ao ferir-se e deixar de jogar, desencadeou na
mente dos companheiros o sentimento de morte. A perda do pai.
A perda emocional foi tão concretizada na
mente dos jogadores que a reforçaram no momento em que fizeram uso da camisa de
Neymar para cantar o hino. Postura e sentimento de perda, de morte, de estar
só, sem saber para onde ir e o que fazer, a camisa representava naquele momento
uma homenagem que conscientemente acreditava ser ao companheiro que estava em
casa, mas inconscientemente era o final do velório emocional. Naquele momento
todos entraram mentalmente no processo do luto.
Luto que tem suas fases e que se divide em
cinco estágios o comportamento humano. Sendo elas:
1ª - Este é o momento da negação, que
aconteceu quando ficavam sabendo do acidente e da fratura da vértebra;
2ª - Esta é forte, é a raiva fase em que se
desconfia de tudo e de todos, os envolvidos sentem-se impotentes e revoltados,
que foi o que aconteceu no dia em seguida com relação, a saber, o que fazer;
3ª – É a de negociação, barganha, com base
nas crenças e valores faz se as promessas, que foi o que aconteceu quando
diziam jogar pelo companheiro combalido;
4ª – Depressão, a angústia está instalada, a
introspecção aumenta, ai vem o choro, foi quando aconteceu o primeiro gol;
5ª – É o estágio de aceitação, a quietude e
isolamento acontecem de forma clara, perde-se a vontade de lutar, a partir do
primeiro gol ocorreu a quinta fase. Chega o momento de se ter descanso.
Assim aconteceu a perda do Brasil ao seu
HEXA, a partir de uma fratura maldosa, danificou-se, desestruturou-se toda a
equipe e porque não dizer todo um País.
Agora entrasse no processo da perda que não
significa perder as esperanças, mas sim de não se angustia de forma intensa.
Pensar no que foi feito é importante e através desta reflexão conseguir
resgatar para si a sensação reconfortante de missão cumprida.
É de grande importância que Neymar esteja
presente na luta pelo terceiro lugar.
E todos Rumo ao 3º Lugar, melhor ele que nada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário