terça-feira, 23 de setembro de 2014

Conhecendo Um Pouco Sobre a Psicologia Jurídica



“Psicologia jurídica “é o estudo do comportamento das pessoas e dos grupos enquanto têm a necessidade de desenvolver-se dentro de ambientes regulados juridicamente, assim como da evolução dessas regulamentações jurídicas ou leis enquanto os grupos sociais se desenvolvem neles”.

Na Psicologia um dos ramos que vem crescendo significativamente é o da “Psicologia Jurídica”, tendo muito que se fazer com um longo caminho a percorrer.
Seu início foi no ano de 1868 como “Psicologia Criminal”, em 1875 foi nomeada como “Criminologia” e a partir de 1950 Mira Y Lopez apresenta as definições da “Psicologia Jurídica” “Psicologia Criminal”, “Psicologia Forense” e “Psicologia Judiciária”.
No século XIX, Juízes solicitaram suporte de médicos para desvendarem enigmas de alguns crimes.
A psicologia só apareceu no cenário das ciências em parceria com a justiça em 1868 a partir da publicação de um livro que relatava estudos de casos de grandes e graves crimes da época, (Psycologie Naturalle) escrito pelo francês Prosper Despine.
Segundo Carrara (1998) os crimes necessitavam de considerações médicas por não serem motivados por situações financeiras, possuíam estruturas de subversões.
Psicologia é a ciência que estuda a cognição que são os processos mentais e os comportamentos que definem as ações humanas, podendo ser  observados de duas formas, sendo elas os comportamentos observáveis que são os abertos como a forma de vestir, comer, falar, a cultura no desenvolvimento humano e os comportamentos fechados são os não visíveis, como os sentimentos de raiva, tristeza, bondade, generosidade, amor.
Os processos metais são os conscientes e inconscientes, sendo o consciente os processos dos quais se dá conta como estar realizando, ler, dirigir, é atos pensados no momento da realização do que se está fazendo e os inconscientes são os que não se dá conta e não se pensa neles com frequência. Ambos ocorrem de forma natural no decorrer do desenvolvimento humano.
Seu reconhecimento como status científico teve inicio na metade do século XlX, por se constatar que a Psicologia Jurídica e o Direito caminham observando o cumprimento da pena imposta ao infrator, sempre para tratando do desenvolvimento humano e seus comportamentos.
Mesmo assim na atualidade ainda existe a necessidade da derrubada de muralhas por falta de conhecimentos de como ela é desenvolvida. O preconceito existe por falta de compreensão da real importância de sua atuação nos processos em andamentos e até mesmo nos já concluídos.
Considerada nova no meio jurídico encontra barreiras para ser uma aliada da justiça que é um ramo com raízes antigas e profundas na sociedade. Sendo assim é uma área pouco explorada e com necessidades de demarcar seu espaço na atuação.
Desenvolve seu trabalho através das ferramentas de testes psicológicos, testes de personalidades e entrevistas, atuando como uma auxiliar a exercício da Justiça em processos nas Varas da Família, Infância e Juventude, nas sucessões dos Foros, Tribunais e Perícias Criminais.
Com as mudanças que acontecem dos níveis do comportamento social, cultural, político, científico e econômico da sociedade, presencia uma crise de valores gerando conflitos de grandes complexidades, aonde os valores básicos na formação da personalidade de um indivíduo são desestruturados, abalados deixando de ser saudável.
A Psicologia Jurídica surge como alicerce para conduzir mudanças neste momento agregando valores à Área Jurídica nos Tribunais e fora dele.

Setores tradicionais da Psicologia Jurídica:
Ø  Psicologia Criminal
Ø  Psicologia Jurídica e as questões da infância e juventude
Ø  Psicologia Penitenciária ou Carcerária
Ø  Psicologia Jurídica e Direito de Família
Ø  Psicologia Jurídica na Investigação, formação e ética
Ø  Psicologia do Testemunho
Ø  Psicologia Jurídica e Direito Civil
Ø  Psicologia Policial e Militar

Setores recentes da Psicologia Jurídica:
Ø  Mediação
Ø  Psicologia Jurídica e Ministério Público
Ø  Psicologia Jurídica e Magistrados
Ø  Proteção a testemunhas
Ø  Vitimologia

Referencia
APA
(2011, 04). Manual De Psicologia Jurídica. TrabalhosFeitos.com. Retirado 04, 2011, de http://www.trabalhosfeitos.com/ensaios/Manual-De-Psicologia-Jur%C3%ADdica/12617.html


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