sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ABUSO INFANTIL – FASE PRÉ PÚBERE

             


            Resenha do Conto de Chapeuzinho Vermelho
da versão original do irmãos Grimm

                                                         
O conto tem início relatando que uma menina meiga e gentil recebeu de sua avó um chapéu vermelho de veludo. Ela gostou tanto que não mais queira tirá-lo e assim ficou conhecida como chapeuzinho vermelho.
Um dia sua mãe pediu que levasse para a vovozinha uma cesta de deliciosos quitutes, pois a vovozinha estava doente e fraca.
Alertou a menina para seguir o caminho mais seguro.
Chapeuzinho prometeu que obedeceria a sua mãe e partiu feliz levando a cesta para a vovozinha.
A vovó morava em uma floresta linda, mas com grandes perigos.
Entrando na floresta chapeuzinho com sua meiguice cantarolava feliz em ir à casa da vovó.
O lobo apareceu a sua frente ela pensando que ele era bonzinho conversou com ele e contou aonde ia e por que.
Disse onde ficava a casa e tudo o que o lobo perguntava.
O lobo pensou vou comer essa tenra menina, depois de comer a velha.
E assim direcionou a chapeuzinho para outra estrada, dizendo que havia belas flores para ela colher e levar para sua vovó.
Chapeuzinho mudou seu caminho.
O lobo correu para chegar na frente dela na casa da vovó. Chegando lá comeu a velhinha, colocou sua roupa e sua toca fechou as cortinas, disfarçando para enganar chapeuzinho.
La chegando chapeuzinho assustou a porta estava aberta ela ficou com muito medo, mas entrou assim mesmo.
Vovó estava lá, parecendo muito estranha para chapeuzinho e assim ela perguntou:
- Oh, vovó, que orelhas grandes a senhora têm!
-É para te ouvir melhor.
-Oh, vovó, que olhos grandes a senhora têm!
-É para te ver melhor.
-Oh, vovó, que mãos enormes a senhora têm!
-São para te abraçar melhor.
-Oh, vovó, que boca grande e horrível à senhora tem!
- É para te comer melhor!
E assim o lobo em um salto pegou a menininha indefesa.
Adormeceu de tão saciado que estava e roncava muito alto.
Passava por perto um caçador, que ouvindo o ronco estranhou entrou e viu o lobo dormindo. Abriu sua barriga e tirou a vovozinha e chapeuzinho, colocando pedras em sua barriga e quando acordou caiu e morreu.
E assim a vovó foi salva e chapeuzinho disse nunca mais ia desobedecer a sua mãe.


 
Sexualidade no Desenvolvimento Humano

 
A sexualidade no desenvolvimento humano tem seu início na primeira infância de 2 a 5 anos de idade e ocorre de variadas maneiras, sendo de grande importância no processo chave da estrada na fase púbere e adulta.
Ao entrar em seus dois anos de idade as crianças estão bem familiarizadas com o conhecer de seus corpos e tendo curiosidade sobre os corpos das outras crianças e também dos adultos, sabendo até mesmo diferenciar os corpos pelas idades e sentido curiosidade bem aflorada pelas áreas das genitais por normalmente estarem cobertas.
Há cerca de três anos de idade, as crianças devem ter claro em sua forma psíquica a diferenciação e autonomia em si mesmos onde são primordiais para a libertação da vergonha e da culpa de suas diferenças físicas.
Entrando nos seus quatro anos para frente geralmente as crianças têm a curiosidade sobre os seios da mãe, o pênis do pai e porque os adultos teem pêlos e elas não.
A partir daí as crianças espreitam o comportamento dos pais no quarto, banheiro entre outros locais.
Os pais devem sempre conversar falando os nomes corretos dos órgãos genitais.
Com essa interação os pais estarão oferecendo também às crianças, o conceito de privacidade onde explicarão que a nudez e a sexualidade não estão empenhadas em público.
Entram a partir do quarto ano de vida, com uma intensa curiosidade sobre o corpo, sendo este período, onde as crianças gostam de brincar com outras do mesmo sexo ou do sexo oposto, são vários os tipos de brincadeiras, como jogos onde a fantasia enriquece o repertório, descobrindo seus corpos de forma lúdica.
Costumam dizer uma para as outras:
“eu mostrarei o meu se você mostrar o seu.”
“papai e mamãe se beijam”. Entre outras.
Estando resolvidos por acordo, mostram uns aos outros seus órgãos genitais, descobrem de forma lúdica as diferenças na  anatomia humana.
Podendo também ser outra forma de brincadeira; a de médico, casinha, que são jogos semelhantes para conhecer o corpo, interagir uma com as outras.
Não sendo como pensam os adultos, que elas estão prestes a realizar atividade sexual. Geralmente acontecem com irmãos, amigos, primos de idades semelhantes. Esses jogos são de grande importância para as experiências positivas de aprendizagem das crianças, mas é de grande importacia que o adulto esteja atento para distinguir as situações em que a criança está envolvida.
Os jogos devem ser adequados às idades.
Nesta fase de desenvolvimento a criança não costuma se envolver em contato oral-genital, caso isso ocorra, elas estão somente imitando o que viram em casa ou na mídia, podendo ser também que tenham sido abusadas sexualmente.
Quando esse tipo de fato ocorre com crianças de idades bem diferentes é motivo de preocupação pois a discrepância de idade pode criar uma situação onde a criança está sendo usada, manipulada e até mesmo explorada sexualmente.
Se forem crianças com grandes diferenças de idade devem ocorrer uma intervenção do adulto responsável no momento da brincadeira.
É natural que algumas crianças entre dois e cinco anos, tanto meninos como meninas acariciem ou até mesmo esfreguem as genitais, como uma forma de relaxamento podendo acontecer antes de deitar ou dormir.
Alguns vão se esfregar em móveis, almofadas e brincam até mesmo com a cuequinha e a calcinha. Os adultos devem sempre alertar a criança com naturalidade sobre a forma e local de se acariciarem.
Quando existe o toque excessivo pode ser uma resposta ao turbilhão emocional semelhante aos de chupar bico dedo e até mesmo enrolar, torcer o cabelo compulsivamente dando uma resposta ao estresse.
É importante lembrar que estes comportamentos podem também significar o abuso sexual.
Nesta idade pode-se também apresentar comportamentos que são contrários ao que se espera de meninos e meninas.
As crianças nesta idade teem a noção clara do que é de menino e de menina existindo uma constância de gênero, lembrando sempre que se o comportamento se excede em forma e quantidade, deve ser avaliado por um profissional.
Os pais ou responsáveis devem esclarece no linear da cognição da idade da criança. Abstendo-se de explicações detalhadas sendo que a criança não está interessada nos detalhes, realizando descrições básicas precisas suficientes para fornecer um alicerce no aprendizado momentâneo e futuro.
O menino e a menina estão ligados a uma orientação que deve ser saudável e levando em conta os hormônios que os difere e ao mesmo tempo são eles que os une.


Síndrome Chapeuzinho Vermelho


 


Um comentário:

  1. quais as consequencias na vida dessa criança abusada,quando ela se torna uma pervertida sexual qual o tratamento que ela recebe

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