quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Paulo Coelho/Peregrinação


Paulo Coelho em sua trajetória na ferrovia Transiberiana com 9228 km de viagem de trem, deu inicio com uma doce ilusão de que conseguiria ler e escrever durante todo o percurso.
Lêdo engano.
Quando se busca o conhecimento com o objetivo de adentrar em um novo portal de vivencia terrena em busca de um norte definido;
nada se escreve;
nada se lê;
Somente vive-se.
Sentindo a vibração cósmica, estremecendo a alma e o corpo de prazer,inovando emoções e sensações etéreas, não economizando a graça de Deus, para que no momento exato da abertura do portal, possa fazer uso das bênçãos Divina por estar sendo uma pequena célula de Deus neste imenso Universo em que todos somo UM.
Com a colher de pedreiro, o pincel do artista e um instrumento musical iniciam-se a realização da construção;
da arte; e com uma sinfonia melodiosa de paz, onde todos os seres são artistas de Deus e com um só objetivo se encontrar, ser feliz.
Parece fácil quando se fala, mas ao iniciar a caminhada dos 9228km, descobre-se o quanto é doido na alma e no corpo, o realizar das transformações de se viver um milagre de cada vez, aceitando as bênçãos do agora vivificando cada gesto, cada olhar, cada sonho, cada desejo, realizando a lenda pessoal.
Surgem então as descobertas.
Precisa – se ter coragem de dar o passo em direção ao portal para inicio de uma nova fase, uma nova realidade.
Como compartilhar com os leitores que diga se de passagem também são células de Deus e assim de certa forma todos realizaram a viagem de transformação, de crescimento e de bênçãos.
Colocar no papel essa ambivalente descoberta; dor e prazer que se entrelaçam, onde a dor faz parte da estrutura que merece experimentar a satisfação por passar pelo estágio do espelho que da a regra de participação/separação entre o imaginário e o simbólico.
Na função imaginária preside ao investimento do objeto enquanto narcísico e o simbólico é o inconsciente enquanto discurso do outro onde o sujeito recebe sob forma invertida sua própria imagem/mensagem.
O real surge neste momento trazendo o traumático que tem como objetivo pulsionar em forma de dor para incomodar e assim surge o processo melancólico do organismo/sentimento que chora silencioso estruturando com a real separação.
O entendimento de todo o ocorrido neste processo de conhecimento faz surgir “O Aleph”, que trás aos leitores uma visão inovada de conscientização que se deve viver um dia de cada vez.
O ontem já se foi!
O amanhã existirá ou não!
Só resta a certeza do agora.
Viver sem imitar o outro.
Viver desenvolvendo habilidades pessoais, porque é sabido que no Universo nada é igual, mesmo surgindo todos da mesma célula, jamais se realiza um instante igual ao outro, muda-se a cada instante a forma de se viver, de conhecer o outro, de saborear os prazeres da vida, de entender o porquê viver, como viver e para que viver.
Sendo assim cada viagem que se faz no mesmo caminho, nunca são iguais.
Cada um deve buscar leveza, harmonia vivenciando o seu agora para adentrar a novos portais, com a certeza de ter vivenciado a dor e o prazer de forma sublime, podendo acreditar estar indo na direção certa em busca de seu norte que é o encontro com a felicidade, único e real objetivo de se viver neste lindo e maravilhoso Universo com as bênçãos de Deus formando Todos em UM.



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