terça-feira, 7 de setembro de 2010

LIBIDO




Libido do latim tem significado de desejo ou desejo ardente e é caracterizado como energia (capacidade de realizar algum trabalho, que tem um corpo, maneira como se exerce uma força), sendo utilizado para os instintos da vida.
Nascemos e estamos em constante busca do prazer, afinal todo ser é imbuído de desejos. O comportamento sexual é governado e direcionado através dos desejos, onde a libido pode ser afetada por motivos diversos de ordem psicológica ou emocional.
A libido não tem como ser determinada em qual a quantidade normal ou não, pois cada um lida de forma diferente no decorrer da vida podendo oscilar para maior ou para menor intensidade. Quando existe a insatisfação pessoal, ocorre a queda da libido, mostrando que há algo não bem direcionado no comportamento.
Hábitos diversos têm relação com a saúde e o comportamento.
Ambos interferem na liberação da libido.
O primeiro foco a ser observado é a insatisfação no comportamento sexual, lembrando que é algo muito particular, pois está relacionado com a vivência, através das experiências e valores de cada um.
Deve se observar os hábitos sexuais, porque se pode estar apenas sabotando o desejo por sexo.
Observe se tem conhecimento de seus hábitos e atitudes que pode beneficiar sua vida sexual ou se teem alguns pontos que podem ser melhorados.
É de grande importância analisar como anda a liberação de sua libido, como anda seus hábitos alimentares, e principalmente como está sua saúde física e mental.
A auto-estima melhora com o autoconhecimento e os relacionamentos saudáveis contribuem para uma vida sexual tranqüila e serena com grandes prazeres.
Respeitar os próprios desejos, sem culpa, aumenta a satisfação sexual.
Santo Agostinho distinguiu três tipos de desejos: desejo de conhecimento; desejo sensual e o desejo de dominar.
Já Freud em seus estudos constatou que o ser humano apresenta fonte de energia separadamente em cada um de seus instintos gerais, ocorrendo através de sua produção no aumento ou diminuição gerando distribuições e deslocamentos.
Possibilitando assim explicações dos fenômenos psicossexuais.
A libido apresenta características importantes como qualidade ou propriedade, podendo ter uma inconstância onde pode necessitar de uma sustentação do outro.
No campo sexual a libido está ligada aos aspectos emocionais (informações que seres biológicos são capazes de sentir em situações de vivências) e psicológicas (onde comportamentos e experiências pessoais humanas e suas causas, em outras palavras, são o conjunto de teorias que cada pessoa tem a respeito de como funciona o ser humano).
Para Freud o conceito de libido confere há um papel central, pois considera a libido sendo o impulso vital para preservar a espécie humana.
Compreende a libido como energia sexual do sentido exato, preciso, como fenômeno do impulso do desejo e prazer.
Em sua obra “ Em Psicologia de Grupo e Análise de Ego”(1921), define a libido como sendo a energia que tem a ver com tudo o que pode ser compilado com o amor.
Não estando relacionada apenas com a sexualidade, estando presente em todas as áreas da vida, como em atividades culturais onde ocorre o desvio de instintos sexuais para outros fins ou objetivos mais elevados.

Na infância a libido, para Freud, está infundida em várias características do desenvolvimento humano:
Oral, anal, fálica, edipiana e na fase genital.






Fases do Desenvolvimento Infantil



Segundo Freud






Fase Oral: (de 0 a 1 ano) principal ponto de tensão e gratificação é a boca, a língua e os lábios estando incluído o morder e a sucção.

Fase Anal: (de 1 a 3 anos) ânus e área vizinha são as maiores áreas de interesse, a aquisição de controle voluntário de esfíncter, período de treinamento de toalete.

Fase Fálico Edipiana: (de 3 a 5 anos) tendo o foco genital como interesse, estimulação e excitação, sendo o pênis um foco de interesse de ambos os sexos, onde a masturbação genital é comum, vivenciando a ansiedade de castração, que é o temor de perda dos danos aos genitais. O sexo feminino tem inveja do sexo masculino, onde fica em evidência a insatisfação com as próprias genitálias, o desejo de possuir o genital masculino. Nesta fase o complexo de Édipo é universal, onde nas brincadeiras sempre existe o desejo de casar com membro parental do sexo oposto e um desejo de livrar-se do membro parental do mesmo sexo.

Faze de latência: (dos 5 aos 11 e 12 anos) período de relativa inércia da pulsão sexual, com resolução do complexo de Édipo, onde as pulsões sexuais estão canalizadas em direção a objetivos mais apropriados socialmente e realizará a formação do superego que faz parte da estrutura psíquica humana sendo responsável pelo desenvolvimento moral e ético, onde inclui a consciência.

Fase genital (de 11 a 12 anos em diante): esta fase é o estágio final do desenvolvimento sexual dando início a puberdade e a capacidade para uma verdadeira intimidade.


















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