Basta de Violência
No ultimo 08 de março dia internacional da
mulher, a Prefeitura de Três Corações através do programa PsiBEC, da Secretaria
de Saúde, coordenado pela psicóloga Dra. Cristina Lopes, realizaram parceira
com a Polícia Civil, Delegacia de Polícia, Delegacia da Mulher junto à delegada
Dra. Ana Paula
Kich Gontijo, promoveram palestras relacionadas a Violência contra a Mulher, em
parceria com a Empresa Total Alimentos que atua no mercado de rações para cães
e gatos cuidando bem de animais e cada vez mais reforçando a importância do
desenvolvimento social onde funcionários bem informados vivem melhor e mais
seguros. No final foi realizado sorteio entre as funcionárias da empresa.
Empresa Total Alimentos / Funcionárias e Palestrantes
Viver sem Violência é um
Direito da Mulher!
Dra. Cristina Lopes
Psicóloga
No desenvolvimento social
e cultural a desigualdade de gêneros entre homens e mulheres advém doe século
passado. O mundo desenvolve em grande aumento de habitantes gerando um sistema
cada vez mais desigual.
Desenvolvendo um campo de
violência em atos de discriminação e a violência que naturaliza fortemente
incorporando ao cotidiano de milhares de mulheres.
Aumento esse sendo o
doméstico onde o perigo está dentro de casa sendo considerado um dos que mais
desenvolve dificuldades de enfrentamento.
É fundamental esclarecer
as vítimas reais ou as em potenciais para que criem coragem de denunciar a
violência.
No cotidiano de algumas
mulheres a agressão conjugal é manifestada de forma natural. As mulheres
vivenciam há tanto tempo as agressões que passam a acreditar que é algo natural
e que não tem como mudar. Vivenciam uma violência envolta em empurrões, brigas,
humilhações, xingamento e muita vergonha.
Na esfera jurídica violência significa uma
espécie de coação ou forma de constrangimento, colocada em prática para vencer,
dominar a capacidade de resistência de outrem ou levar a executá-lo mesmo contra sua vontade.
É
igualmente, ato de força exercido contra as coisas, na intenção de violentá-las
ou de apossá-las.
São
diversas as armas utilizadas para a realização da violência a mulher, sendo a
lesão corporal, que é a física, como socos, pontapés, bofetões.
O
estupro é a violência carnal. Lembrando que a agressão verbal acontece através
de ameaças e diminuição de valores.
Os
ciúmes, as ameaças e as agressões integram os principais tipos de abuso à
mulher. Fazem parte das estatísticas com freqüência a não aceitação de
separação conjugal. Já a dependência química de produtos lícitos ou não são em
menor número, pois muita das vezes as agressões acontecem com a pessoa lúcida
de seus atos.
As
ofensas morais e verbais deixam marcas psicológicas difíceis de serem curadas.
Agressões como humilhações, torturas, abandonos entre outros, são considerados
assassinatos diários. Difíceis de superar e impossíveis d prevenir, pois as
mulheres perdem sua identidade e consequentemente a referencia de cidadania.
Engana-se quem pensa que agressão a mulher está restrita a determinados meios
culturais, não se escolhe raça, idade e muito menos condição social.
As
mulheres muita das vezes se calam sobre a violência ocorrida por medo, vergonha
e em alguns casos por dependência financeira.
A
Lei denominada Maria da Penha surge após 20 anos de luta,no ano de 2006 como forma de estrutura nas denúncias das
mulheres agredidas,. Maria da Penha lançou o livro “Sobrevivi, posso
contar”, relatando seus fatos como
auxiliando as mulheres para se prevenirem de agressões ou se cuidarem em forma
de denúncia.
Para quem renova a vida todos os dias, denunciar é a
melhor forma de se defender libertando – se assim das amarras que tanto a fazem
sofrer.
A direita: Dra. Ana Paula Kich Gontijo com uma das funcionárias sorteada.
A direita Acadêmica de Direito, Estagiária da Delegacia de Polícia
Yasmim Soares de Moura e uma funcionária sorteada.
Mulheres quebrem o silêncio!
Denuncie
Parabéns pela palestra e pelo sucesso. Que vcs continuem o bom trabalho.
ResponderExcluir